Jornalista/Repórter. Rubenn Dean Paul Alws " Petrópolis, Rio de Janeiro. Brasil! Sejamos Pensantes em tudo nos dias de hoje! whatsapp. 5521981259534.
Minha Opinião: Nada mudou, na minha humilde e pequena opinião: Se não lutarmos nada vai mudar... Esses caras tiram onda com a nossa cara, essa é a realidade de hoje, isso já vem de antes...! Sejamos Pensantes!
Casos de racismo marcam o dia da Consciência Negra
Professor da Unesp foi vítima de racismo e de um ataque a canivete em Bauru. No Rio, um grupo tentou impedir a realização de uma missa
O professor do curso de Jornalismo da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Juarez Xavier, foi vítima de racismo e de um ataque a canivete na quarta-feira 20, em Bauru, dia em que se celebra a Consciência Negra. A vítima relatou o caso em seu Facebook.
Segundo o policiamento da área onde o crime ocorreu, Xavier estava caminhando na Avenida Nações Unidas quando um homem passou e chamou-o de “macaco”. A vítima questionou a ofensa e foi derrubado no chão pelo agressor, que o atingiu com um canivete. Xavier sofreu duas perfurações superficiais, uma no ombro e uma no tórax.
Ele foi levado a uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da cidade, onde teve os ferimentos suturados, sendo liberado em seguida. Já o agressor foi detido por pessoas que passavam pelo local e preso pela PM.
Confusão em igreja
Pelo menos mais um caso de injúria racial foi registrado na quarta-feira 20. No Rio de Janeiro, um grupo de católicos conservadores tentou impedir a realização de uma missa em homenagem ao Dia da Consciência Negra na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, na Glória, Zona Sul do Rio. A cerimônia tem cantos afro e o toque de atabaques e foi divulgada nas redes sociais da igreja.
Professor da Unesp foi vítima de racismo e de um ataque a canivete em Bauru. No Rio, um grupo tentou impedir a realização de uma missa
O professor do curso de Jornalismo da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Juarez Xavier, foi vítima de racismo e de um ataque a canivete na quarta-feira 20, em Bauru, dia em que se celebra a Consciência Negra. A vítima relatou o caso em seu Facebook.
Segundo o policiamento da área onde o crime ocorreu, Xavier estava caminhando na Avenida Nações Unidas quando um homem passou e chamou-o de “macaco”. A vítima questionou a ofensa e foi derrubado no chão pelo agressor, que o atingiu com um canivete. Xavier sofreu duas perfurações superficiais, uma no ombro e uma no tórax.
➤ Leia também:
Ele foi levado a uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da cidade, onde teve os ferimentos suturados, sendo liberado em seguida. Já o agressor foi detido por pessoas que passavam pelo local e preso pela PM.
Confusão em igreja
Pelo menos mais um caso de injúria racial foi registrado na quarta-feira 20. No Rio de Janeiro, um grupo de católicos conservadores tentou impedir a realização de uma missa em homenagem ao Dia da Consciência Negra na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, na Glória, Zona Sul do Rio. A cerimônia tem cantos afro e o toque de atabaques e foi divulgada nas redes sociais da igreja.
A data é dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira e sobre o racismo que essa população enfrenta. E não é só nos dados oficiais que o racismo fica exemplificado. Ao longo da história, algumas expressões e palavras foram criadas em cima de situações vividas por negros, principalmente na época escravocrata, e que são utilizadas até hoje.
Para pensarmos em uma sociedade mais igualitária, sem racismo e preconceito, precisamos urgentemente desconstruir esse discurso e parar de utilizar expressões que aparentemente não parecem ofensivas, mas são. E muito.
Dez palavras e expressões que precisamos parar de falar AGORA:
Mulata
A palavra se refere à mula, um animal originado do cruzamento de burro com égua. Na época da escravidão, muitas escravas eram abusadas pelos patrões e acabavam engravidando. Os filhos eram chamados de mulatos por serem o resultado do cruzamento de um homem branco com uma mulher negra. Hoje, as pessoas utilizam esse termo para se referir às pessoas pardas, mas a palavra deve ser imediatamente retirada do vocabulário.
Denegrir
Sempre que alguém utiliza essa palavra é para dizer que está sendo difamado ou injustiçado por outra pessoa. Mas segundo o dicionário Aurélio, a definição de “denegrir” é “tornar negro, escurecer”. Então, utilizar a palavra denegrir de forma pejorativa é extremamente racista.
Lista negra
Essa expressão é sempre utilizada de forma negativa. Uma pessoa estar em uma “lista negra” significa que ela está sendo perseguida ou que não poderá mais adentrar em certos ambientes. A palavra negra é colocado nessa afirmação de uma forma pejorativa e, mais uma vez, racista.
Mercado negro
Mercado negro segue a mesma ideia da lista negra. A palavra “negro” é utilizada de forma pejorativa para se referir a algo proibido, ilegal, perigoso e ruim.
‘Não sou tuas negas’
Essa é uma expressão extremamente racista. Na época da escravidão, eram recorrentes estupros, assédios e agressões contra as mulheres negras. Já com as mulheres brancas o tratamento não era o mesmo. A frase se remete a essas mulheres, escravas, que no imaginário popular tudo podia se fazer.
A cor do Pecado
Essa expressão geralmente é utilizada como forma de elogio. Existe até música sobre a história de amor com um homem da cor do pecado. Mas essa expressão está longe de ser um elogio. Antigamente, ser negro era considerado pecado. Os poderosos da época junto com integrantes da Igreja Católica justificavam a escravidão como um castigo divino. Então, dizer que alguém é “da cor do pecado” é associado a algo negativo.
Criado-mudo
O nome do móvel que geralmente é colocado na cabeceira da cama vem de um dos papéis desempenhados pela escravos dentro da casa dos senhores brancos: o de segurar as coisas para seus “donos”. Como o empregado não poderia fazer barulho para atrapalhar os moradores, ele era considerado mudo. Logo essa expressão se refere a esses criados.
Doméstica
Domésticas eram as mulheres negras que trabalhavam dentro da casa das famílias brancas e eram consideradas domesticadas. Isso porque os negros eram vistos como animais e por isso precisavam ser domesticados através da tortura.
Inveja branca
Na contramão de todas as expressões e palavras anteriores, “inveja branca” significa uma inveja que não faz mal, que é do bem. Ou seja, associando à cor branca a coisa é boa, legal e não machuca.
Amanhã é dia do Branco
para encerrar, essa expressão que é a mais esdrúxula de todas. Dia de branco é utilizado para se referir a dia de trabalho, responsabilidade e compromissos. Como se só gente branca trabalhasse duro. Isso porque antigamente o trabalho dos escravos não era considerado trabalho e essa ideia perpetua até hoje.
Fonte: Stephanie Ribeiro (modefica), JusBrasil, Geledés, Universa e Wikipédia
Minha Opinião: Nada mudou, na minha humilde e pequena opinião: Se não lutarmos nada vai mudar... Esses caras tiram onda com a nossa cara, essa é a realidade de hoje, isso já vem de antes...! Sejamos Pensantes!
ResponderExcluir