quinta-feira, 5 de maio de 2016

JORNALISTA/REPÓRTER. RUBENN DEAN PAUL ALWS " RIO DE JANEIRO " BRASIL! DRT. 33.689-1RJ.


Jornalista/Repórter. Rubenn Dean Paul Alws " Rio de Janeiro " Brasil! drt. 33.689-1rj.









PROFESSORES INSPETORES ESCOLARES REIVINDICAM MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO.



Os professores inspetores escolares do estado do Rio pediram que a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) respeite as atribuições dos profissionais da área. Atualmente, eles são obrigados a realizar atividades que não são de sua competência, como a vistoria de focos de doenças em escolas e a emissão de laudo técnico sobre as condições físicas dos prédios escolares. Em greve desde março, os profissionais se reuniram com os integrantes da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
"A Secretaria de Educação extinguiu o serviço dos setores de infraestrutura e transferiu a responsabilidade para os professores inspetores escolares. Eles não têm formação e nem capacidade técnica para assumirem funções ligadas à qualidade das obras e de saúde pública. A função da inspeção escolar é acompanhar, em instituições privadas e públicas de ensino, o cumprimento da legislação educacional", afirmou o presidente da Comissão, deputado Comte Bittencourt (PPS).
Outras reivindicações
Segundo o professor inspetor José Salgueiro, os profissionais também não recebem apoio jurídico do Governo do Rio: "Na nossa profissão, muitas vezes somos obrigados a determinar o fechamento de escolas por descumprimento das leis. Em caso de instituições particulares, alguns donos acabam entrando na justiça contra a pessoa física do professor inspetor. Alguns alunos que não conseguem o certificado de conclusão de curso também acionam a justiça contra a gente. Em todos os casos, cumprimos determinações do estado e não somos defendidos pela Procuradoria Geral do Rio. Temos que pagar advogados ou procurar a defensoria pública", explicou Salgueiro.
O estado do Rio conta com 468 professores inspetores ativos, todos com formação superior em pedagogia. Eles devem cumprir 25 horas semanais de trabalho e tem um piso salarial de R$ 2.085. Roselene Pereira Lemos, professora inspetora desde 2007, quando foi realizado o último concurso público na área, reforçou a necessidade de contratar novos profissionais. "Não temos condições de acompanhar todas as escolas do Rio, principalmente com as novas atribuições que nos delegaram. Também precisamos de melhores condições, como um local próprio de trabalho e aumento salarial", declarou Roselene.
Os professores inspetores escolares são subordinados à Diretoria de de Inspeção Escolar, Certificação e Acervo (Dica) da Seeduc. De acordo com o subsecretário de Infraestrutura da Seeduc, Paulo Abreu, a pasta vai dialogar e tentar atender às reivindicações: "Já marcamos uma reunião com os integrantes da classe nesta semana. Vamos buscar conversar para entrarmos em um consenso. Todos temos o mesmo objetivo, que é a melhoria do ensino fluminense".
Também estiveram presentes à audiência os deputados Tio Carlos (SDD) e Flávio Serafini e Paulo Ramos, todos do PSol.

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