quinta-feira, 23 de abril de 2015

“Eu, como a maioria dos negros e negras deste país, sei muito bem o que é polícia. Fui preso, constrangido, humilhado, machucado porque sou negro. Porque, sendo negro, ousei ter um carro, dirigi-lo e me recusar a pedir desculpas por isso. Porque, sendo negro, me recusei a ser suspeito, a tomar um esculacho sem protestar. Eu tenho possibilidade de vir aqui, de reverberar essa violência, de ter os docentes da minha faculdade posicionando-se a meu favor, de ter o apoio da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil. A grande maioria dos jovens negros deste país, negros, pobres e periféricos, pouco podem fazer contra a violação sistemática de seus corpos, integridade e dignidade. Ainda assim, somos irmãos de cor e sabemos, muito bem, desde muito cedo, da pior maneira possível, o que é polícia”, concluiu.

O estudante Pedro Henrique Afonso é o personagem central em um episódio absurdo registrado na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). O aluno foi preso no último dia 30 de março por uma suposta tentativa de roubo de um carro no estacionamento da Faculdade de Políticas Públicas da instituição. O problema é que o veículo era do próprio estudante.
“Ao trancar o meu carro, fui abordado por uma viatura da PM. ‘O que você está fazendo aí?’.  ( claro tudo por que sou negro, se eu fosse branco iso não acontecia )Respondi que era trabalhador. Um sargento e um cabo, ambos da 124ª cia, do 22º BPM, saíram com armas em punho: ‘mão na cabeça, vagabundo ( ser negro é sinal de ser bandido é assim que a sociedade vê ), e cala a sua boca’. interessante que lá embrasília, roubam com a cara mais deslavada, montam empresas é ainda tem políciais que fazem a segurança do tal político,; esqueci de dizer que os advogados de tal político, sempre é um ex: ministro que ganha muito bem para inocentar o Bandido alias bandido não político!!!! ‘Conheço meus direitos, não podem me abordar dessa forma e já vou fazer uma representação contra vocês na corregedoria’, argumentei. Foi o suficiente para que a truculência aumentasse”, escreveu Pedro em sua página no Facebook.
Segundo o estudante, colegas e professores protestaram contra a sua prisão, mas não obtiveram nenhum resultado. Ele ainda pediu para que os policiais militares averiguassem se o carro não era mesmo dele, porém não adiantou. “O tempo inteiro eu estava algemado, ainda que em nenhum momento tinha resistido fisicamente à prisão. Queriam me humilhar, constranger. Conseguiram”. Isso tudo por que sou negro num pais de ladrões de colarinho branco.

Minha Opinião:
Rubenn Dean
Moro:
Rio de Janeiro
Essa é a policia do Brasil fraca e incompetente precisa melhora muito, por isso está em conflito entre policiais e bandidos ainda tem os moradores e cidadão de bem que fica no meio da situação; bala pra todos lados e as vezes a própria policia e o bandido da turma matando inocentes por aí a fora e morrendo bandidos e policiais isso é uma vergonha para nosso país, nossa sociedade, nossas crianças. que assiste tudo isso dentro e fora das comunidades. Os teles jornais de  hoje nas tvs abertas só expplora isso para ter íbope, promover ainda mais seus donos/sócios " denegrino a imagem um do outro, ninguém se entende, cada um fala uma coisa, todos tem razão; mas na realidade ninguém ajuda ninguém " os contrastes da vida continua normalmente (  miséria, fome, desgraças é tudo de ruim na vida do pobre/miséravel que infelizmente deposita confiança nesses políticos pilantras,safados,ladrões, oportunistas que realmente sãoinimigos nº 1 do povo/população ) ninguém aguenta tantas mortes e mais mortes. o negro não vale nada, o pobre não vale nada, só tem valor políticos que roubam os tributos pagos pela população e ficam riquissímos; abrem empresas com dinheiro desviados dos cofres públicos, criam leis para prejudicar os trabalhadores, o homem de bem. Esse é o Brasil dos Brasileirinhos " O país da impunidade, os verdadeiros bandidos moram nos melhores bairros e  ainda serve para dar íbope as emissoras de tvs, esse nunca vão presos tem advogados ex:ministros/senadores que os defedem com unhas é dentes. mas a classe pobre é maltratada/humilhada e se falar alguma coisa até morre essa é a realidade que vivemos abrem os olhos Presidente Sra.Dilma Rousseff e seus aliados que são: Os Deputados Federais, Deputados Estaduais, Senadores, Ministros, Prefeitos, Vereadores e outros ligados a essa culpula que inferniza a vida do povo Brasileiros " um dia a casa vai cair; tenho certeza disso. vcs não ficaram em pune...
Se isso não foi racismo, é o que então? Fui agredido por policiais por muito menos sem ao menos abrir a boca. Primeiro eles me agrediram fisicamente e moralmente e quando viram meus documentos e a carteirinha da universidade que eu estava sairão e me deixaram ali jogado. E me perguntando aconteceu alguma coisa? Tenho certeza que se eu responde-se que sim, eu teria apanhado mais ou nem estaria aqui para contar. Admito que hoje quando vejo qualquer tipo de policial eu entro em calafrio mesmo não devendo nada para a justiça. Triste ver comentários como de alguns leitores ou pertence a essa corja ou nunca sofreram!!! qualquer tipo de racismo ou pressão desse tipo.
Pq se fosse um estudante branco não teria levado um safanão por trancar o próprio carro.
Levado para uma delegacia, foi denunciado pelos PMs por desobediência, desacato à autoridade e resistência à prisão. Ainda foi humilhado, ouvindo frases como “você vai pagar umas cestas básicas para aprender o que é polícia”. Segundo o jornal O Estado de Minas, uma audiência de conciliação foi realizada no último dia 14, mas terminou sem acordo. “Foi feita uma proposta para eu pagar serviços sociais, porém, meu advogado não aceitou, porque sou inocente”, disse Pedro ao jornal.
O caso fez a comunidade acadêmica se mobilizar. O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) já foi informado e é esperado que seja aberta uma investigação pelo órgão para apurar as eventuais violações cometidas contra o estudante. O vice-reitor da UEMG, José Eustáquio de Britolamentou o episódio, o qual mostra um ‘racismo institucional’ vivido por negros no Brasil.
“Infelizmente, a situação constrangedora vivida pelo Pedro Henrique tem sido uma constante no cotidiano de jovens negros do sexo masculino em nosso País”, comentou o vice-reitor. Amedrontado, Pedro afirmou que mudou os seus hábitos após o episódio, e consolidou para si o entendimento do que é polícia para a população negra brasileira.
Ao Estado de Minas, o comandante do 22º Batalhão da PM, tenente-coronel Eucles Figueiredo, disse que o caso não foi informado à corporação e que, por isso, não havia nada a ser declarado. “O 22º BPM desconhece. Não fomos formalmente acionados a respeito. Não posso me manifestar acerca de reclamações que não recebemos”, disse.
















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