Mais felizes
Obs:
O BRASILEIRO É UM POVO FELIZ POR NATUREZA. VOCÊ CHEGA EM BAIRROS POBRES E APESAR DAS DIFICULDADES NÃO SE ENCONTRA LAMENTO NO SEMBLANTE DAS PESSOAS, PELO CONTRÁRIO SÃO PESSOAS ALEGRES E QUE FAZEM FESTA COM TUDO. E OS PROBLEMAS DO DIA-A-DIA VIRAM MOTIVOS DE PIADA.
O relatório de 2015 mostra que o Brasil sobe 8 posições no índice de felicidade considerado pela ONU
Para encerrar a série de felicidade do Mulheres Incríveis, uma boa notícia: o Brasil está mais feliz! Entendo que pareça estranho, num momento de crise, uma afirmação desse tipo, mas acaba de sair o relatório da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável (SDSN) que mede, no mundo todo, as condições de bem-estar das populações. O último relatório, de abril de 2015, atualiza a lista dos países mais felizes. O índice de felicidade do SDSN leva um monte de coisa em consideração e pretende ser mais completo e moderno do que o PIB. No caso do Brasil, a melhora do último relatório foi de oito posições. Saímos do 23º lugar para o 16º. O aumento da expectativa de vida dos brasileiros é, provavelmente, o grande responsável pela nossa subida.
O grupo mais feliz, de modo geral, tem mais a ver com a idade do que com o gênero. As pessoas são mais felizes quando são jovens adultas. Em termos de gênero, o estudo descobriu que a taxa de depressão, entre 10 e 12% da população jovem (tanto homens quanto mulheres), aumenta significativamente quando vem a idade. A depressão atinge duas vezes mais mulheres mais velhas do que homens mais velhos.
A grande pergunta que os pesquisadores fazem ao entrevistado é: qual o grau de felicidade que você sentiu ontem? Os primeiros colocados no relatório foram Suíça, Islândia, Dinamarca, Noruega e Canadá. Nas Américas, os primeiros colocados são, além do Canadá, Costa Rica, México e Estados Unidos (estes, bem pertinho da gente, no 15º lugar).
Felícidade é um ótimo negócio
Como felicidade nunca é demais, embarco na série sobre felicidade no trabalho que a Brenda Fucuta vem publicando aqui, para acrescentar dados de diferentes pesquisas sobre o assunto reunidos pela consultoria americana Delivering Hapiness at Work (trazendo felicidade ao trabalho, o nome explica tudo).
Veja os índices que a empresa aponta como relacionados a funcionários felizes no trabalho: 33% mais lucro; 43% mais produtividade; 37% mais vendas; 300% mais inovação; 51% menos turnover; 50%menos incidentes de segurança, 60% menos afastamento por saúde; 125% menos burnout. O mais surpreendente quando se mede o grau de felicidade em diversas empresas é que os salários (importantes, claro) nunca lideram o ranking das razões do bem-estar. Entre os fatores mais geradores de satisfação estão o impacto positivo do resultado do trabalho para a sociedade e a oportunidade de conviver com pessoas brilhantes (chefes ou pares).
Buscar a felicidade em seu ambiente de trabalho está longe de ser uma missão filantrópica das corporações. Assim como nas metas de mais diversidade de gênero, raça e orientações sexuais, o objetivo final é produzir mais e melhor. Falando cruamente, ter mais lucro. Isso não transforma os RHs das empresas em busca da equação de felicidade em agentes de mal. Quanto mais os poderosos conglomerados entenderem que para fazer melhor todos devem se sentir melhor, lucramos todos.
Um bom exemplo nessa direção é o estudo gDNA que vem sendo conduzido pelo Google há dois anos e promete durar outros tantos. Para entender as aspirações da maior parte dos seus funcionários, representada fundamentalmente pelos Millenials (nascidos nas décadas de 80 e 90), o gigante da tecnologia está acompanhando a relação de seus colaboradores com o trabalho. Segundo seu VP de RH, Laszlo Bock, o que a pesquisa quer descobrir é como a felicidade impacta o trabalho e o trabalho impacta a felicidade.
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