Gasolina volta a ficar mais barata no Brasil e importações podem afetar Petrobras.
Mas como brasileiro aceita tudo então engula mais essa !
Quem falou que está mais barato? Eu não estou pagando menos na bomba e meu salário não aumentou para ter ganho de valores, ficou mais barato para exportar pelo jeito.
Gasolina 1994: R$ 0,53. Gasolina 2015: R$ 3.30. Dolar em 1994: RS$ 0,89. Dolar em 2015: RS$ 3,00...sem mais!
OS AUMENTOS EM CIMA DE AUMENTOS, CORTES EM CIMA DE CORTES: " A LUZ TAMBÉM ! DEPOIS O TELEFONE E A INTERNET... ATÉ AS ELEIÇÕES PARA PREFEITOS O ANO DE 2016! DEPOIS? $Ó FERRO NO ELEITOR E$$E TRUQUE NÃO IRÁ SUBIR O IBOPE DE NENHUM POLÍTICO; NEM QUE A VACA TUSSA VIU PODER PÚBLICO." REALMENTE VOCÊS SÃO INIMIGO NÚMERO 1º DA NAÇÃO BRASILEIRA.
A gasolina voltou a ficar mais barata no Brasil do que no exterior, nesta
semana, devido à recente alta dos preços do barril de petróleo no mercado internacional e à permanência do real mais desvalorizado em relação ao dólar, uma situação negativa para a Petrobras em eventuais novos negócios de importação de combustíveis.
O valor médio da gasolina no Brasil está agora mais de 5 por cento inferior ao praticado no exterior, o que não acontecia desde outubro do ano passado. A volta da defasagem implica em perdas para a Petrobras, que precisa comprar combustível no exterior para completar a produção interna, segundo especialistas.
Cálculos da Tendências Consultoria mostraram que desde o último reajuste dos preços dos combustíveis, em novembro, até terça-feira, a gasolina foi comercializada, em média, 17 por cento mais cara no Brasil do que no mercado externo, algo que beneficiou a petroleira estatal e que favoreceu negócios de importação.
Entretanto, o cenário mudou. Depois de cair de um patamar de mais de 100 dólares por barril, em meados de 2014, para cerca de 43 dólares por barril em março deste ano, o petróleo nos EUA fechou nesta quinta-feira próximo de 60 dólares, encerrando com uma conjuntura que possibilitou até importações de combustíveis por concorrentes da Petrobras.
"Não tem qualquer incentivo na gasolina (para importações) há semanas, e no diesel, o pouco que tinha, morreu na semana passada", disse à Reuters o diretor de Abastecimento do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), Luciano Libório.
A Tendências calcula que a gasolina estava 5,8 por cento mais barata no Brasil do que no exterior, na terça-feira, enquanto o diesel ainda estava 3,9 por cento mais caro no país.
No caso do diesel, segundo a consultoria, o combustível está sendo comercializado no país desde novembro por preços médios quase 20 por cento superiores aos internacionais.
O cenário, no entanto, ainda é volátil, ponderou o analista da Tendências Walter de Vitto. Projeções da consultoria mostram que os preços da gasolina e do diesel devem ficar próximos da paridade com o exterior na maior parte deste ano.
"Para este ano, nosso cenário ainda não vê necessidade de um reajuste (de preços de combustíveis)", afirmou Vitto.
A expectativa da Tendências é que os preços do petróleo tipo Brent fiquem próximos a 70 dólares no fim do ano, quando o dólar deverá estar por volta de 3,06 reais.
É PRECISO REAJUSTE?
Mas, para outros especialistas, a necessidade de um reajuste de combustíveis no Brasil pode não estar tão distante.
Para André Perfeito, economista-chefe da corretora Gradual Investimentos, o real vai continuar se desvalorizando e deve chegar a 3,50 reais no fim do ano.
Dessa forma, a Petrobras poderia ter de realizar um reajuste mais para frente, caso não queira registrar as perdas dos anos anteriores.
Segundo ele, espera-se que o governo dê à Petrobras agora mais liberdade para reajustar preços, como forma de agradar o mercado e resgatar a confiança do país.
"Eles vão ser mais 'market friendly' para... resgatar a credibilidade do país através do próprio resgate da Petrobras, que passou por um momento muito difícil", afirmou Perfeito.
A nova diretoria da Petrobras tem evitado fazer comentários mais detalhados sobre a política de preços de combustíveis no país.
"Se é verdade o que o ministro Levy (Joaquim Levy, da Fazenda) tem dito, que a Petrobras tem autonomia para fixar o preço da gasolina e do diesel, ela (a Petrobras) já deveria estar estudando um aumento", afirmou o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires.
O CBIE estimou que a gasolina estava na quarta-feira 7,2 por cento mais barata no Brasil do que no exterior e o diesel 3 por cento mais caro.
"Agora vamos tirar a dúvida daqui para a frente, se o governo vai manter a política dos primeiros quatro anos de Dilma."
Especialistas avaliam que o movimento dos últimos meses (da gasolina e diesel mais caros) permitiu que a Petrobras recuperasse apenas uma pequena parte das perdas bilionárias sofridas pela área de Abastecimento durante cerca de quatro anos até novembro do ano passado, quando a empresa não repassou imediatamente aumentos de preços externos do petróleo aos valores cobrados de consumidores locais.
0 comentários:
Postar um comentário