quarta-feira, 20 de maio de 2015

Vamos cuidar da nossa saúde comendo coisas saudaveis


Antioxidantes reduzem o risco de câncer

Eles também diminuem as chances de doenças cerebrais degenerativas e do envelhecimento celular...

Toda vez que nós inalamos o oxigênio presente no ar que respiramos, ele faz o seguinte trajeto: penetra pelos nossos pulmões e, através do sangue, chega até o interior de nossas células. O que acontece com esse oxigênio a partir daí? Bem, este oxigênio é utilizado para a respiração celular, isto mesmo, nossas células também "respiram", seus "pulmões" são chamados de mitocôndrias, e graças à isto nós conseguimos produzir energia e sobreviver na natureza. Por isso, somos chamados de seres aeróbicos e só continuamos vivos pela presença do oxigênio em nossas células. 
Porém, após este processo de respiração celular ocorrer, aproximadamente 2% deste oxigênio é transformado em um grupo de substâncias chamado de espécies reativas tóxicas do oxigênio, também conhecidas como radicais livres. Como o próprio nome sugere, elas podem "intoxicar" nossas células? Infelizmente sim, pois estes radicais livres podem atacar as membranas das células e causar um estrago chamado de peroxidação lipídica que eu compararia a "enferrujar" (oxidar) as células, prejudicando o funcionamento delas. Mas, fique calmo, pois como diz o ditado, Deus dá o frio conforme o cobertor. 
Dentro das nossas células também temos a capacidade de produzir um antídoto para anular os efeitos danosos destes famigerados radicais livres. Estes heróis que nos protegem são chamados de enzimas antioxidantes que anulam os efeitos destes vilões. Mas, a matéria prima que nossas células necessitam para a produção destas enzimas protetoras são alguns nutrientes específicos, sendo eles: vitamina C, vitamina E, selênio, manganês, cobre, zinco, riboflavina, betacaroteno, compostos bioativos (polifenóis, flavonóides, carotenóides, glicosinolatos) e outros menos importantes. O que pode ocorrer se houver um desequilíbrio entre a produção exagerada de radicais livres e uma produção menor de enzimas antioxidantes?  
A preocupação da ciência com esta possibilidade é tão grande que surgiu uma área de estudo específica para compreender melhor este tema, chamada de Oxidologia, que estuda as causas e os efeitos da "oxidação" excessiva das nossas células (tecnicamente conhecido como stress oxidativo) e suas repercussões na saúde humana. E sabe quais as conclusões ? Vamos enumerá-las abaixo: 

  • Vitamina C: laranja, limão, tangerina, acerola, goiaba, kiwi, camu-camu.
  • Vitamina E: óleos vegetais (azeite extra virgem, canola, linhaça, entre outros), gérmen de trigo, abacate, óleos de peixe, gema de ovo.
  • Selênio: oleaginosas (castanhas, amêndoas, avelãs, amendoins), peixes como salmão.
  • Manganês: cereais integrais, legumes, castanhas.
  • Zinco: carnes magras, aves e peixes, ostras, iogurtes desnatados, cereais integrais, germe de trigo.
  • Cobre: nozes, frutas secas, cereais, leguminosas (ervilha, soja, grão-de-bico, feijões, lentilhas)
  • Betacarotenos: cenoura, tomate, manga, abóbora, gema de ovo.
  • Compostos bioativos: alface, agrião, rúcula, couve, espinafre, berinjela, mirtilo, uva rôxa, cenoura, tomate, cúrcuma, chá verde, brócolis, alho, alho-poró, cebola, cogumelos comestíveis, maçã (com casca), pó de cacau, acelga, beterraba, salsinha, pimentão vermelho, couve-flor, entre outros.
Fica também um alerta: doses altas de antioxidantes podem fazer efeito contrário, ou seja, se tornam pró-oxidantes, e o tiro sai pela culatra. Se entupir de cápsulas de vitaminas e minerais em doses altas acreditando ficar protegido pode ser uma grande ilusão e piorar sua saúde. Temos os alimentos corretos. Basta saber utilizá-los a nosso favor. Qual o ponto de equilíbrio? Evite os fatores (modificáveis) que desencadeiam o aumento do stress oxidativo (vide acima) e tenha uma alimentação adequada em antioxidantes. Faça atividade física leve a moderada regularmente, sob supervisão profissional e visite seu médico periodicamente para avaliar sua saúde e fazer exames de rotina. Essas medidas costumam ser infalíveis, sendo a prevenção ainda o melhor remédio. Siga a dieta do bom senso.

Onze superalimentos que você deveria consumir mais.










Eles são pouco populares, mas enchem o prato de vitaminas, minerais e proteínas ...

Eles não agradam tanto quanto o morango, nem deixam inimigos por aí, como o jiló. Por isso, na hora da montagem do prato ou da compra do mês, ficam esquecidos entre as prateleiras de frutas e legumes do supermercado. Rabanete? Nabo? Inhame? Os próprios nutricionistas, muitas vezes, esquecem que eles existem. Mas fique sabendo que alguns alimentos que ficam de fora do seu cardápio trivial, trazem muitos benefícios para a saúde e ajudam a compor uma dieta equilibrada. Quem perde com a ausência dessa turma e de seus nutrientesé a nossa saúde. Para tirá-los do esquecimento e para te ajudar a montar uma dieta rica em nutrientes e cores, o Minha Vida foi à feira selecionar 11 superalimentos que fazem muito bem para o seu organismo e para a dieta. Confira: 

A lentilha é muito requisitada nas festas do final de ano. Mas, depois, passa o resto do ano esquecida. Uma injustiça, já que é um alimento ideal para a dieta a para a saúde, pois é rica em proteína vegetal, que ajuda na formação e no fortalecimento da massa muscular e na cicatrização de ferimentos. "A lentilha tem também alto teor de fibras, vitaminas e ferro e pouca gordura, sendo ótima substituta para o feijão do dia a dia, por exemplo"









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