Ato no Rio contra a redução da maioridade penal pede saída de Cunha da presidência da Câmara.
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Jornalista/Repórter.Rubenn Dean.rj
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Estamos vivendo uma situação terrível em nosso país/Brasil.
Juntando todos os problemas que estamos enfrentando, ninguém sabe de mais nada.; nem mesmo o que fazer para mudar, esse quadro ruim, que estamos passando.
Estamos perdidos.
O que será de nós Brasileiros, daqui alguns anos!?
Os manifestantes criticaram a manobra política feita por Cunha ao convocar uma nova votação.
Um ato mobilizado por estudantes através do Facebook reuniu uma multidão na Candelária, no Centro do Rio. Os estudantes pedem a saída do deputado Eduardo Cunha da presidência da Câmara, e querem pressionar as autoridades contra a redução da maioridade penal.
Os manifestantes se reuniram às 17 horas, na parte de trás da Igreja da Candelária. Com bandeiras, cartazes e gritos de guerras, eles seguiram para o gabinete do deputado no Rio, que fica na Avenida Nilo Peçanha.
O presidente regional da União Estadual dos Estudantes (UEE-RJ), Leonardo Guimarães, classificou de golpe a manobra regimental que permitiu a aprovação da matéria e disse que é possível reverter a votação em segundo turno: "É unanimidade nos movimentos estudantis: nós somos contra a redução da maioridade penal. A solução para a violência não passa pela redução nem por mais cadeias."
“Nós precisamos nos unir para derrotar esses caras nas ruas, já que infelizmente, ainda tem gente que faz o favor de votar nessas pessoas. Nós, jovens, estudantes, temos uma responsabilidade muito grande em nossas mãos. Nós precisamos mudar o rumo desse país”, comentou Pedro Luis Neves, que portava um cartaz com os dizeres ‘Redução não, a solução é a educação’.
Rael Oliveira, um dos integrantes do movimento RUA, lembrou que para se tomar uma atitude que seja capaz de diminuir a violência no país é preciso reconhecer os problemas históricos do país, que estão enraizados na sociedade.
“É nítido que precisamos reduzir a violência no Brasil. É preciso reconhecer na raiz os elementos que produz essa violência. A falta de investimentos na educação pública, a hipócrita guerra às drogas, e sem dúvidas um país que foi fundado no racismo são alguns desses elementos. A indignação frente ao golpe do Eduardo Cunha não pode e não vai nos abater”, explicou Rael.
Aline dos Santos lembrou que Eduardo Cunha foi colocado no poder graças aos eleitores cariocas, já que o mesmo é filiado ao PMDB-RJ, e foi eleito Deputado através das eleições no estado do Rio de Janeiro. Segundo Aline, o mesmo povo que o colocou no poder, não vai medir esforços para tira-lo de lá.
“Nós precisamos lembrar que foi esse estado, o Rio, quem elegeu este homem deputado. E esse mesmo estado, vai se unir de norte a sul para retira-lo do poder. Não nos falta presídios, não precisamos de mais cadeia. Precisamos é de mais faculdades, mais educação, mais empregos e salários decentes”, criticou Aline.
Carla França, tem apenas 24 anos, é mãe de um menino de 6, moradora da comunidade da Rocinha, na Zona Sul, ela diz que a redução tem como meta diminuir a violência nos locais em que ela já é reduzida, como nos bairros nobres.
“Como mãe, eu nunca ficaria tranquila sem estar com o meu filho em casa e saber que vou poder confiar na educação que ele vai receber. Com ele nas mãos do sistema carcerário, não é possível saber o que está acontecendo com ele. Essa ideia de redução é apenas para dar paz aos bairros nobres, para a classe média. Quem apoia a redução da maioridade penal não se importa com a paz nos locais que realmente precisam de paz, como as comunidades e os bairros mais pobres”, disse Carla.
Carla França criticou também os nomes mais conhecidos da bancada conservadora, como Paulo Maluf, Marcos Feliciano e Jair Bolsonaro.
“Um homem que é procurado pela Interpol por desvio de dinheiro público, como é o caso do deputado Paulo Maluf, dar uma declaração dizendo que os direitos humanos são para humanos direitos parece até uma piada. Homens como Paulo Maluf, Jair Bolsonaro e Marcos Feliciano não nos representam. Pelo contrário, nos envergonham.” Encerrou.
A juventude demonstrou força e união e acabou saindo vitoriosa na derrubada da PEC 171, no dia 30 de junho. No entanto, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), colocou em votação, no dia seguinte, uma emenda que fazia pequenas alterações no texto original, retirando os crimes de tráfico de drogas, roubo qualificado, terrorismo e tortura, e colocou novamente em votação, que foi vencida pelos interesses do presidente da Câmara.
O diretor eleito de Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE), Felipe Garcez, afirmou que ainda haverá muita mobilização nas ruas contra a PEC e ressaltou que, se for preciso, a UNE recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a medida. "A UNE é contra essa proposta, que quer encarcerar a juventude brasileira, e tem feito mobilizações em todo o país. A solução é mais escolas", disse Garcez, que deve tomar posse no próximo dia 14 em Brasília.
Estamos vivendo uma situação terrível em nosso país/Brasil.
ResponderExcluirJuntando todos os problemas que estamos enfrentando, ninguém sabe de mais nada.; nem mesmo o que fazer para mudar, esse quadro ruim, que estamos passando.
Estamos perdidos.
O que será de nós Brasileiros, daqui alguns anos!?