segunda-feira, 7 de março de 2016

A podridão da Igreja Católica "O seu mau exemplo exposto pelo mundo a fora..." Jornalista/Repórter: Rubenn Dean Paul Alws " Rio de Janeiro " Brasil!

Jornalista/Repórter: Rubenn Dean Paul Alws " Rio de Janeiro " Brasil! 

Pedofilia: “Acobertar denúncias comprometeu a credibilidade da Igreja”, diz padre...

A podridão da Igreja Católica "O seu mau exemplo exposto pelo mundo a fora..." 
 “Spotlight”, vencedor do Oscar de Melhor Filme, é baseado numa história real: um grupo de jornalistas em Boston passou meses reunindo documentos que provaram o envolvimento de padres católicos no abuso sexual de crianças. Por muito tempo a Igreja se esforçou para abafar esses escândalos temendo, naturalmente, que eles manchassem a reputação da instituição como um todo. Teria sido mais inteligente, transparente e eficaz assumir os crimes, afastar com punição os culpados, discutir como prevenir a violência sexual, combater a generalização…

Esse foi o tema da minha conversa com padre Ronaldo Zacharias, com doutorado em Teologia Moral (Weston Jesuit School of Theology – Cambridge) e reitor do Centro Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL). Ele foi, aliás, meu professor de ética na pós em educação sexual. Debatia em sala de aula, sem qualquer constrangimento, tópicos polêmicos para a Igreja - como prostituição, aborto, diversidade sexual, sexo fora do casamento etc.   Não deixa de ser inusitado e louvável que um religioso (alguém que vive o celibato) se debruce sobre o estudo da sexualidade humana. “A renúncia a um determinado modo de satisfazer o desejo não é uma questão meramente de querer, mas de poder. Nem todos os que querem viver assim podem e conseguem viver assim”, afirma. 
- O filme “Spotlight”, vencedor do Oscar deste ano, retrata a investigação de jornalistas para denunciar casos de pedofilia na Igreja. Você concorda que, se padres pudessem se casar e/ou serem sexualmente ativos, preveniríamos esse tipo de crime escandaloso?
Ronaldo - Não concordo, pois a pedofilia não tem nada a ver com o celibato sacerdotal ou o voto de castidade. O número de pedófilos – pessoas que, quanto ao desejo sexual sentem-se atraídas predominante ou exclusivamente por crianças – é muito pequeno no contexto das denúncias feitas. Na maioria dos casos, os acusados não são pedófilos, mas abusadores, aproveitadores da situação. Isso não diminui a gravidade dos fatos e das acusações, mas devemos ser precisos na compreensão de tal fenômeno, senão acabamos sendo injustos. Vale aqui, também para o pedófilo, o que vale para todos: celibato sacerdotal ou consagração religiosa não são opções de vida realizadoras para muitos que as abraçam; mais ainda, podem ser opções desastrosas para muitas pessoas.
- Qual a diferença entre castidade e celibato? 
RONALDO - O celibato é um estado de vida que se caracteriza pelo fato de a pessoa viver como solteira. O sacerdócio, por exemplo, implica o celibato: renúncia ao matrimônio, à conjugalidade e à paternidade biológica. A castidade, por sua vez, é a integração da sexualidade na própria personalidade e no próprio projeto de vida. Se nem todas as pessoas são vocacionadas ao celibato – seja ele sacerdotal ou não – todas são chamadas à castidade; cada um no seu estado de vida. Se o celibato pode ser opcional, a castidade não; ela é um imperativo ético para quem deseja crescer em humanidade e se realizar como gente.
- Por que a Igreja Católica exige o celibato e a castidade por parte dos padres e freiras?
RONALDO - Quem faz o voto de castidade – como é o caso das religiosas e dos religiosos – escolhe viver o amor como solteiro numa vida que deseja expressar a radicalidade do seguimento de Cristo no serviço a Deus e aos irmãos. Quem é ordenado – como é o caso dos padres – não escolhe, de antemão, renunciar ao matrimônio; deve fazê-lo por ser esta condição sine qua non para poder ser padre. Trata-se de uma norma disciplinar da Igreja, que pode ser revogada. Mas, enquanto não for, quem quer ser padre sabe, de antemão, que deve viver como solteiro e, portanto, renunciar ao matrimônio, à conjugalidade e à paternidade biológica para se dedicar de forma mais exclusiva ao ministério, isto é, ao serviço do povo de Deus. 




2 comentários:

  1. A podridão da Igreja Católica "O seu mau exemplo exposto pelo mundo a fora..." Jornalista/Repórter: Rubenn Dean Paul Alws " Rio de Janeiro " Brasil!

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  2. Há,as religiões, é preciso segui-las, não!
    Precisamos "tentar"seguir os.Mandamentos do Pai,que não é religiosista,e VERDADE, é o único caminho em direção a Casa do Pai.

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