quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Journalist / Reporter. Rubenn Dean Paul Alws "Petrópolis, Rio de Janeiro" Brazil! (Mt.Abr.2016 / 0143, Drt.33.689-1rj) My opinion: Let's analyze the opportunists who will and already are taking advantage of the problems that the country is going to apply for Presidency of the Republic and the other to the governments of some states! "These people do not sleep on duty, always taking advantage of the naivety of that nation did and does everything to help them become much more powerful than they are!" This is the Brazil of Brazilians! What will happen in Brazil, after the elections of 2016/2018!? What will happen to millions of Brazilians of life, which is still paying the price of the problems caused by corrupt politicians who cleaned up the public coffers Brazilian !? Will it move forward or will destroy it once !? This is the Brazil of Brazilians! "That struggle too, suffer, work sweaty, all to take political misery! The world is watching what will happen in Brazil in the future! But I Journalist, Rubenn Dean, still think it's not the end!

Clima das eleições municipais já antecipa disputa presidencial de 2018.









Polarizações no Rio e em SP e insatisfação de eleitores com economia podem abrir espaço para 3ª via.



Jornalista/Repórter. Rubenn Dean Paul Alws " Petrópolis, Rio de Janeiro " Brasil! ( Mt.Abr.2016/0143 , Drt.33.689-1rj )

Minha Opinião:

Vamos analisar os oportunistas que vão e já estão se aproveitando dos problemas que o país está passando para se candidatar a Presidência da Republica e outros aos Governos de alguns Estados! " Esse pessoal não dorme em serviço, sempre se aproveitando da ingenuidade dessa nação que fez e faz de tudo para ajuda-los ficar muito mais poderosos que são! " Esse é o Brasil dos Brasileirinhos!

O que vai acontecer no Brasil, depois das eleições de 2016/2018 !?

O que será da vida de milhões de Brasileirinhos, que ainda está a pagar o preço dos problemas causados pelos políticos corruptos que limparam os cofres públicos Brasileiros!?

Será que vai avançar ou vão destruí-lo de uma vez!?

Esse é o Brasil dos Brasileirinhos! " Que lutam muito, sofrem, trabalham suado, tudo isso para tirar os políticos da miséria!

O Mundo inteiro está de olho no que vai acontecer no Brasil, futuramente!

It's not the end!

Ciro Gomes pode disputar as eleições de 2018
Serra apoiou a candidatura de Andrea Matarazzo

Os oportunistas de plantão, estão de olho nas eleições de 2018, alguns já estudam a possibilidade em cima dos problemas de negatividade vindo da própria população; que já está de cansada de promessas e corrupção por parte dos políticos corruptos que se elegem para tirar proveitos da situação.

As eleições às prefeituras nas capitais do país já trazem indícios da temperatura do pleito presidencial de 2018. Os cenários em São Paulo e no Rio de Janeiro apontam para uma polarização que, aliada ao contexto nacional de crise econômica e de insatisfação do eleitorado, abre espaço para uma terceira via que tenha um discurso forte e esteja em sintonia com o povo.

Na corrida pela prefeitura de São Paulo, João Doria (PSDB) saiu de uma amarga terceira posição, disparando para a liderança absoluta nas pesquisas, de acordo com os dados do Ibope e do Datafolha. Na pesquisa do Datafolha, por exemplo, o candidato pulou de 5% em agosto para 30%, ultrapassando Russomanno (PRB) e liderando com folga.

Doria ganhou eleitores em cima de Marta Suplicy (PMDB), que caiu 5%, e de Celso Russomanno (PRB), com um recuo de 6%. Fernando Haddad (PT), apesar de permanecer em quarto lugar, também subiu na pesquisa 3%. Os números de brancos, nulos e indecisos permaneceram flutuando dentro da margem de erro. Esses dados levam em consideração a pesquisa Ibope. A ascensão do tucano veio logo após a Polícia Federal ter prendido dois ex-ministros da Fazenda dos governos PT: Guido Mantega e Antonio Palocci.
O candidato é apadrinhado por Geraldo Alckmin (PSDB). A indicação de Doria foi uma batalha difícil vencida pelo governador paulista, pois José Serra apoiava Andrea Matarazzo, que desistiu da candidatura para se tornar o vice de Marta Suplicy. Para isso, Matarazzo saiu do PSDB e foi para o PSD.
Nos bastidores, é dito que a manobra de criar a chapa Marta-Matarazzo é atribuída a José Serra, em mais um movimento de aproximação com o PMDB visando a corrida presidencial de 2018.
Com o afundamento de Marta nas pesquisas, o prestígio do tucano perante o partido de Temer teria caído a ponto de comprometer as possibilidades de Serra concorrer à presidência pelo PMDB. Já a aposta possivelmente vitoriosa de Alckmin representa um triunfo que pode ter incrementado sua candidatura à presidência, que conta com a simpatia dos eleitores conservadores.
Minutos após a divulgação da pesquisa do Datafolha que mostrava a liderança de Doria, o candidato comemorou e anunciou: “Se Deus quiser, com a nossa força e a nossa vitória, [Alckmin] vai ser conduzido, sim, à Presidência da República em 2018”. 
Esse leva-e-traz entre os dois partidos revela também o desgaste entre eles. Apesar de serem aliados, o governo atual está longe de ser unanimidade dentro do PSDB. Em entrevista ao jornal argentino El Clarín, o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso afirmou que Michel Temer precisa “preencher um certo vazio de popularidade e, mais que isso, de liderança”. FHC ressaltou que Temer ainda não se impôs como líder nacional.
Por outro lado, as pesquisas divulgadas no começo dessa semana também demonstraram que Jandira Feghali (PCdoB) vem tendo sua candidatura à Prefeitura do Rio afetada negativamente pela exposição de sua aliança com o PT. Na primeira pesquisa, a candidata aparecia em quarto lugar, subindo para terceiro na segunda. Na pesquisa seguinte, do dia 21 de setembro, Jandira estava prestes a ficar na segunda posição, ficando apenas 1% atrás de Marcelo Freixo (PSOL). Porém, no mesmo dia 21, Jandira Feghali realizou um comício acompanhada pela ex-presidente Dilma Rousseff, na Cinelândia. Segundo a pesquisa do Datafolha divulgada na segunda (26), a candidata caiu 2%, empatando com Flávio Bolsonaro (PSC), em quarto. No mesmo dia, ela foi acompanhada por Lula em um ato em Bangu, na Zona Oeste do Rio.
Crise de representatividade política é mundial
O que a sociedade busca hoje é renovação. A procura pelo novo, pelo “autêntico”, causa anomalias perigosas, como a candidatura de Donald Trump, nos EUA. Mas o mesmo povo que escolheu o republicano como candidato ficou prestes a colocar Bernie Sanders como o competidor democrata às eleições presidenciais americanas. Um autodeclarado socialista esteve perto de ser presidente dos EUA, meca do capitalismo mundial. O povo não quer mais do mesmo.
O fenômeno é planetário. O historiador e economista mexicano Carlos Marichal, em sua coluna para o El País, comentou sobre as condições políticas na Espanha, que refletem a tendência mundial. “O que se trata hoje na Espanha - assim como na América Latina - não é tanto a governabilidade e mais a regeneração democrática”. Ele afirma que isso pode não ser alcançado com o atual modelo de governo presidencialista espanhol, e continua: ”Evidentemente, continuar as políticas profundamente viciadas do partido no poder na Espanha não é uma opção que inspira nenhuma confiança na renovação democrática. É necessário oferecer outro modelo político espanhol para o mundo”, opinou Marichal.
2018
Não é surpresa para ninguém que a Operação Lava Jato está com Lula na mira. O ex-presidente ainda não foi preso, mas dois ex-ministros importantes do seu governo já foram. A condição de presidenciável do petista pode se tornar insustentável, impedindo sua volta em 2018. No entanto, se o presidente Michel Temer não conseguir contornar os problemas econômicos do país, não conseguir diminuir o desemprego e controlar a inflação, e se a crise nos Estados permanecer, os nomes que podem representar o atual governo também não terão um horizonte favorável na disputa. O país em convulsão social buscará novas opções que representem alternativas diferentes do contexto atual.
Neste cenário, o nome de Ciro Gomes tem se destacado. Ele é do PDT, partido fundado por Brizola, mas tudo indica que, se Lula não participar em 2018, Ciro Gomes viria com apoio do Partido dos Trabalhadores. Ciro é conhecido por seu posicionamento violento mesmo perante aliados, e já disparou críticas até contra Lula.
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou em janeiro que procura apoio no PT para Ciro. “Tenho tido conversas com muitos dirigentes do PT, e a receptividade ao nome do Ciro é muito boa”, contou Lupi ao Estadão na época. O próprio Ciro já confirmou em diversas entrevistas que será candidato em 2018.
E o perfil forte e incisivo, aliás, é de família. Seu irmão, Cid Gomes, atacou duramente o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, em discurso no plenário em março de 2015, quando era ministro da Educação.
Apontando o dedo para Cunha, Cid Gomes disparou: “Eu fui acusado de ser mal educado. O ministro da Educação é mal educado. Eu prefiro ser acusado por ele [Eduardo Cunha] do que ser como ele, acusado de achaque.”
Na ocasião, ele ainda se dirigiu a deputados que detinham cargos na administração federal mas não davam apoio ao governo no Congresso: "Larguem o osso, saiam do governo". O episódio acabou culminando com seu pedido de demissão do ministério.
O cearense Ciro Gomes não está envolvido em escândalos de corrupção, desistiu de três aposentadorias públicas - de prefeito, governador e deputado - por considerá-las antiéticas. Uma decisão popular. Ele também já corre o Brasil, dando palestras em universidades onde tem condições de atrair uma juventude desesperançosa quanto à política. Além disso, Ciro Gomes teve tanta ou mais importância na implementação do Plano Real do que FHC.
O ex-presidente tucano renunciou ao Ministério da Fazenda no momento mais crítico da transição da moeda, para se candidatar. Itamar Franco, presidente na época da implantação do plano, fez duras críticas ao PSDB em 2010, em entrevista à rádio Eldorado. “A todo instante assistimos na TV o PSDB comemorando os 15 anos do Plano Real. Oras, isso não nos magoa, mas é uma deturpação, uma negação da história. O grande ministro do plano chama-se Rubens Ricúpero e, em seguida, Ciro Gomes”, afirmou Itamar Franco, falecido em 2011.
O momento atual do país em muito remete ao período da política do café com leite, quando o país era governado alternadamente entre as oligarquias de Minas Gerais e São Paulo. As desavenças entre os dois grupos, e a crise mundial na qual o país também estava inserida (assim como hoje), provocou a Revolução de 30. Hoje, o jogo de compadres é entre PMDB e PSDB, mas o racha entre os dois partidos já fica claro.
Na época, os problemas causados por essa política permitiram a ascensão de Getúlio Vargas e sua política trabalhista. A diferença é que o país era muito mais centralizado, com 40 milhões de brasileiros, entre os quais muitos em condições de pobreza extrema e despolitizados. Hoje há mais de 200 milhões de habitantes, mais politizados, e a renda aumentou desde o início do século XXI. Mas a crise política ainda tem muitos paralelos com a crise dos anos 30. E a convulsão social que ela pode suscitar tem potencial de levar um nordestino a colocar seu chapéu no Palácio do Planalto, assim como um gaúcho colocou seu cavalo no Obelisco da Avenida Rio Branco.



terça-feira, 27 de setembro de 2016

O déficit da Previdência é uma farsa? Veja o que dizem críticos da reforma Muitos céticos da reforma previdenciária sustentam que rombo não passa de um mito; governo nega. "Journalist / Reporter. Rubenn Dean Paul Alws" Rio de Janeiro "Brazil!

Jornalista/Repórter.Rubenn Dean Paul Alws " Petrópolis, Rio de Janeiro " Brasil! ( Mt.Abr.2016/0143 , Drt. 33.689-1rj )

O déficit da Previdência é uma farsa? Veja o que dizem críticos da reforma

Muitos céticos da reforma previdenciária sustentam que rombo não passa de um mito; governo nega.

"Journalist / Reporter. Rubenn Dean Paul Alws" Rio de Janeiro "Brazil!


... twitter @ rubenndeanpaulalw ... facebook. eddie murphy rubenn dean. email. rubenndeanrj@gmail.com... cel. 21. 99337.4123 / 21. 98125.9534 / 21.98972.1658 ... what. 55 21 993374123. "
O presidente Michel Temer planeja fazer uma ampla mudança na legislação para dificultar a aposentadoria dos brasileiros e, assim, diminuir o rombo da Previdência. Mas antes terá de provar que o déficit realmente existe. Para muitos dos críticos da reforma, ele não passa de uma farsa.
Segundo os dados oficiais, a diferença entre a arrecadação de contribuições e o pagamento de benefícios do INSS resultou em um saldo negativo de R$ 86 bilhões no ano passado. No regime dos servidores da União, o buraco foi de R$ 73 bilhões. Os números vão piorar neste e nos próximos anos, conforme projeções de técnicos da área.
Mas uma corrente de economistas, especialistas em direito previdenciário, centrais sindicais e movimentos sociais sustenta enfaticamente que o déficit não passa de um mito, uma manobra contábil, uma construção ideológica usada por neoliberais para retirar direitos e angariar mais recursos para o pagamento dos juros da dívida pública.
Rechaçada pela Secretaria da Previdência Social e por muitos especialistas, a tese da “farsa” é o argumento mais importante dos que lutam contra a reforma. A Frente Parlamentar em Defesa da Previdência Social, por exemplo, é rotineiramente abastecida por informações da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita (Anfip), antiga defensora da versão de que o déficit é uma falácia.
“O malfadado déficit da Previdência Social nada mais é do que um mito, criado para esconder a responsabilidade do Estado por suas incessantes políticas de renúncias fiscais, desonerações e desvinculações de receitas, além de sua ineficiência na cobrança de dívidas ativas”, afirma a Anfip no documento “Desmistificando o déficit da Previdência”, publicado em maio.
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Os “céticos do déficit” não chegam a afirmar que a Previdência é superavitária. O que eles defendem é que não se pode olhar isoladamente para as contas previdenciárias. O correto, dizem, é analisar o orçamento de toda a Seguridade Social – que engloba, além das aposentadorias e pensões, as áreas da saúde e da assistência social, conforme estabelecido na Constituição de 1988.
Nessa forma de cálculo, entra um volume maior de despesas, que vão do SUS ao Bolsa Família. Em contrapartida, as receitas também são muito maiores, porque incluem contribuições sociais criadas para financiar toda a Seguridade, como CSLL, PIS/Pasep e Cofins.
O saldo dessa contabilidade é positivo, ao menos por enquanto. Em 2015, a Seguridade Social teve um superávit de R$ 20 bilhões, pelas contas da economista Denise Lobato Gentil, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que defendeu uma tese de doutorado sobre o assunto em 2006, intitulada “A política fiscal e a falsa crise da Seguridade Social brasileira”.
Mas, assim como o déficit da Previdência é crescente, o superávit da Seguridade vem diminuindo. Em 2012, por exemplo, o saldo positivo beirava os R$ 80 bilhões, segundo Denise Gentil. Embora parte desse movimento se deva à piora do mercado de trabalho, que derrubou as contribuições previdenciárias e elevou gastos com o seguro-desemprego, especialistas veem na trajetória cadente um indicativo de que os problemas da previdência e o envelhecimento da população cedo ou tarde levarão para o negativo também o superávit da Seguridade.

Déficit crescente ou superávit cadente

Para dizer que não há déficit da Previdência, os críticos da reforma afirmam que sobra dinheiro na Seguridade. Em qualquer dos casos, no entanto, os números têm piorado nos últimos anos.

1 - Há déficit

Se considerada a diferença entre a arrecadação de contribuições e o pagamento de benefícios, a Previdência Social tem rombos gigantescos, tanto no INSS quanto no regime dos servidores da União.

2 - Não há déficit

Quem é contra a reforma apresenta os números conjuntos da Seguridade Social, somando todas as fontes de receita e as despesas do INSS, da saúde e da assistência social.

3 - Há déficit, sim

Mas se os resultados da previdência dos servidores da União forem incluídos na conta da Seguridade Social, como defendem alguns especialistas, a Seguridade também passa a ser deficitária.

Superávit da Seguridade não se sustenta, dizem especialistas

Para especialistas consultados pela Imprensa " Jornalista/Repórter " Rubenn Dean Paul Alws, a tese de “mito do déficit” é uma forma de escapismo, que adia mudanças imprescindíveis e ameaça a própria sobrevivência do sistema previdenciário.
“As contas da Previdência são obviamente deficitárias. Ainda que se olhe para a Seguridade como um todo, e seu orçamento eventualmente esteja equilibrado, para cobrir o déficit da Previdência você tira recursos das outras áreas, que são muito importantes e têm uma carência gigantesca de recursos”, diz o economista Luiz Eduardo Afonso, professor da USP. 
A urgência de uma reforma, argumenta, fica evidente no tamanho das despesas previdenciárias em relação à economia do país. “Elas já passam de 12% do PIB. A gente gasta desproporcionalmente mais do que outros países com estrutura demográfica próxima à nossa gastam”, diz.
Segundo o consultor legislativo Leonardo Rolim, mesmo que o país usasse toda a arrecadação da Seguridade Social para bancar a Previdência, e não destinasse mais nada à saúde e à assistência social, o sistema voltaria ao negativo em 2041. “Mesmo nessa hipótese absurda, não haveria dinheiro para pagar a aposentadoria de quem está começando a trabalhar agora.” Um erro que ele considera grave na contabilidade dos céticos do déficit é que eles excluem do orçamento da Seguridade a previdência dos servidores. Se o regime próprio dos funcionários civis e militares da União entrasse na conta, a Seguridade teria registrado um déficit de mais de R$ 50 bilhões em 2015.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Jornalista/Repórter. Rubenn Dean Paul Alws " Petrópolis, Rio de Janeiro " Brasil! ... Acabou o carnaval esportivo no Rio de Janeiro. E agora? Economistas, comerciantes e sindicalistas alertam para acirramento da crise no pós-Olimpíada.

Vamos entrar dentro da realidade do Estado do Rio de Janeiro, como está vivendo o Estado hoje! Quem deixou esse legado calamitoso, isso veio do passado ou apareceu agora, o que você acha !?
Eu, ainda acho que não é o fim!

Jornalista/Repórter. Rubenn Dean Paul Alws " Petrópolis, Rio de Janeiro " Brasil!

A realidade, que não quer se esconder, as vidas que já começam herdar os legados deixados por um governo que honra o que faz!

Mas, ainda não é o fim!

Vamos refletir no que a imprensa acha de tudo isso!






























Acabou o carnaval esportivo no Rio de Janeiro. E agora?

Economistas, comerciantes e sindicalistas alertam para acirramento da crise no pós-Olimpíada.


Boulevard vive novos tempos após a efervescência dos Jogos. Cidade também volta à realidade

Obras do VLT na Gamboa, na zona portuária, incompletas.

É depois da festa que chega a conta. E as contas da Rio 2016 já começaram a chegar em obras paradas, alta taxa de desemprego, e estado de calamidade financeira. A cidade do Rio de Janeiro, sede dos Jogos Olímpicos, cumpriu bem o seu papel de megaevento esportivo. O medo da zika, do terrorismo, de assaltos, de falha na hotelaria, de engarrafamentos, esvaiu-se à medida que o Brasil foi conquistando o pódio. Turistas estrangeiros, brasileiros e cariocas uniram-se para aplaudir os atletas de mais de 200 países. Mas e agora que a festa acabou, quem é que vai pagar a conta? 
“Do ponto de vista de marketing, o Rio de Janeiro fez um gol de placa, fez uma organização muito boa e de qualidade. Depois de tantos anos que os fluminenses e cariocas investiram nesse evento, é positivo notar que a cidade inchou de turistas estrangeiros e nacionais. Mas as olimpíadas foram ótimas para quem participou do evento. Para quem está de fora desse oligopólio fechado do COI [Comitê Olímpico Internacional] e do COB [Comitê Olímpico Brasileiro], a recessão é dramática. Foi bom para os professores da Uerj? Foi bom para essa série de microempresas? Para o taxista? Ninguém sentiu nada. E nós vamos pagar caro pelos erros”, disparou o economista Istvan Karoly Kasznar, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ele avalia que o Rio de Janeiro tem uma verdadeira diáspora pela frente, que vai desencadear uma série de problemas como o aumento do desemprego. 
Para o professor, a contração econômica do Rio deve ultrapassar ao número estimado para o Brasil em 3,7%. O economista destaca que pelo menos 82% do PIB do estado do Rio provêm do município. 
Gastos e obras
Os gastos com estruturas olímpicas e a preparação do próprio evento ficaram em torno de R$ 9,15 bilhões, segundo orçamento do Comitê Rio-2016. Um balanço da prefeitura estima que o Rio recebeu 1,17 milhão de turistas, sendo 410 estrangeiros. Já a incorporação de renda para a cidade pós-Jogos tem uma estimativa de “um ganho significativo de US$ 1,7 bilhões”, segundo o economista da FGV. 
Entretanto, as grandes obras finalizadas em 2015 diminuíram o ritmo nas grandes empreiteiras no Rio, várias delas envolvidas em escândalos como a Lava Jato, e já colocaram mais de dois mil funcionários na rua. Segundo o assessor da Sintraconst-Rio, Guilherme Póvoas, do ano passado para cá, as construtoras tiraram o pé do acelerador e diminuíram seus lançamentos em uma média de cinco para um. 
“Há ainda muito desemprego no setor. O Sintraconst-Rio registrou um aumento de 80% nas homologações (rescisão de contrato de trabalho) em comparação ao período pré-crise. As obras dos Jogos Olímpicos atenuaram o cenário de desemprego. Foram mais de 30 mil empregos diretos gerados pelas obras da Rio 2016 no auge. Porém, com o fim dessas obras, a redução das vagas de trabalho na construção civil carioca ficou escancarada”, disse Póvoas. 
Segundo o sindicato, a torcida agora é para que haja uma possível retomada das obras em geral. Os trabalhadores da construção civil aguardam as movimentações das construtoras. Por hora, o que o sindicato percebe é que as empresas aguardam os próximos capítulos da crise econômica. 
“Os empresários precisam retomar sua confiança para voltar a investir. A questão agora é: ou as empresas tocam suas obras com o efetivo de empregados que possuem ou contratam mais para agilizar as construções. E essa dúvida só vai ser dissipada se o setor sentir que há confiança para investimento”, completou Guilherme Póvoas.
Protestos à vista
Para Alexandre Lopes, do movimento SOS Emprego, a tendência é piorar. “Não é a população que saiu ganhando, foram os megaempresários. Fizeram uma maquiagem, transmitiram para o mundo como se o Rio fosse mil maravilhas, e quem esta vivendo a realidade somos nós”, exclamou. “O governo Temer está mais interessado em vender empresas do que investir e abrir postos de trabalho para ajudar a população. Aqueles que eram voluntários agora vão cair na real e vão ver que investiram seu tempo precioso para voluntariamente enriquecer outros”, completa Lopes.
Segundo Alexandre, só no Rio, havia uma estimativa de mais de um milhão de desempregados no período de pré-olimpíadas. E a perspectiva é de que esse número aumente. O sindicalista disse ainda que já ocorrem reuniões para organizar novas manifestações. 
“Vamos fazer manifestações porque não temos outra alternativa. Ate o final do mês, nós pretendemos fazer uma manifestação de repúdio ao desemprego e cobrar do governo do Michel Temer uma abertura dos postos de trabalho”, disse Alexandre. “Nós não queremos vender o país, queremos que as refinarias e estaleiros abram suas portas”, finaliza. 
Turismo
“O Rio em um ambiente de recessão, taxa de cambio R$ 3,30, consegue atrair turistas?”, questionou o economista da FGV Istvan Karoly Kasznarn, respondendo negativamente. Para ele, existem equívocos sendo vendidos à população, de que agora com o fim das Olimpíadas, o turismo no Rio de Janeiro vai inflar a cidade nos próximos anos.
Na contramão, Antenor Barros Leal, vice-presidente da Associação Comercial, defende que o sucesso olímpico é uma porta de entrada para o sucesso turístico do Rio de Janeiro nos próximos anos. “Oitenta porcento dos turistas que vieram, voltarão ao Rio, ou falarão bem para seus parentes e amigos virem”, disse. 
Contudo, o economista da FGV tem outro ponto de vista: “Nós temos uma bela cidade balneário. Mas o turista vai pensar duas vezes antes de vir com o custo Rio e a falta de segurança pública. Quero ver os próximos sessenta dias se a cidade vai ter segurança, se os índices continuarão baixos. Ou se de novo agora os bandidos irão fazer a safra. Agora que eu quero ver”, enfatizou, questionando os dados sobre a gestão do município nos últimos oito anos. 
Em entrevista coletiva no dia 23 de agosto, fim dos Jogos Olímpicos no Rio, o prefeito Eduardo Paes disse que o Rio de Janeiro superaria a cidade de Barcelona, na Espanha. "Fizemos muito mais em termos de mobilidade, revitalização do Centro. Foram os Jogos da economia de recursos". 
O professor da FGV rebate: “As condições de uma Barcelona e de uma Nova York não podem ser comparadas ao município do Rio. O modelo de Barcelona, exaltado por Eduardo Paes, é de uma zona econômica portuária. O Porto do Rio não necessariamente está ativado. Hoje tem mais de 75% dos armazéns completamente vazios, um isolamento de um armazém para outro, a taxa de ocupação continua baixa e ocupação imobiliária não significa ocupação habitacional. Temos um vazio habitacional e empresarial significativo. Nos venderam um engodo brutalmente grande”.
As declarações de Paes ressaltaram ainda que as Olimpíadas seriam feitas sem custo alto aos cofres e sem elefante branco e que os brasileiros deverão ter orgulho do legado social dos Jogos. Por fim, o prefeito comemorou o sucesso pós-olimpíadas e paralimpíadas, se dizendo “aliviado” com o fim da competição. Para Paes que quer fazer do candidato Pedro Paulo o seu sucessor, "a missão foi cumprida".
Já o economista da FGV reforça que as declarações de Paes, apesar de compreensíveis, como forma de acalmar e tranquilizar a população, maquiam a verdadeira realidade do município. "Quando se constata que os hospitais não funcionam, que a rede escolar está em colapso, que a prefeitura não investiu em segurança pública, - ele praticamente estadualizou a responsabilidade de policiamento -, chega-se à conclusão de que as políticas públicas foram realizadas de forma discriminantes e parciais, e agora nós vamos descobrir o que realmente esta acontecendo", destacou o economista. 
Comércio
Para Aldo Gonçalves, do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio), o Jogos sequer trouxeram benefícios para o comércio. Primeiro por conta do número de feriados decretados pelo prefeito que, segundo ele, tirou o foco do consumo. E com a crise econômica, que engloba inflação (poder de compra do consumidor diminui), e o desemprego, a expectativa do comércio só pode ser calculada na medida em que o cenário econômico melhore. 
“Embora o comércio possa abrir nos feriados, não tem consumidor na rua. A grande quantidade de feriados tanto na Copa como nas Olimpíadas foi totalmente excessiva e desnecessária”, disse Aldo.  “Além disso, ainda não existem medidas concretas para a inflação e o desemprego. Se tiver mais desemprego, o comércio tende ainda a piorar”, completou. 
Já Antenor Barros, vice da Associação Comercial do Rio de janeiro, afirma que o momento olímpico foi importante para a atividade comercial do Rio. Para ele, sob o ponto de vista empresarial, a sensação era de alívio. “Mesmo não podendo comprar, às vezes as pessoas estavam nas lojas. O movimento da cidade, de milhões que foram gastos, mesmo que não tenham sido divididos horizontalmente, trouxe uma sensação de alivio. Desde o cara que vende biscoito na rua às grandes lojas”, avalia. 
Ele defende ainda as medidas econômicas que estão sendo adotadas no governo Temer para solucionar a crise, e que os “momentos de dificuldade são bons para exercer a criatividade e buscar soluções”. Com otimismo, o vice-presidente da associação destaca que o comércio no Centro irá crescer, ainda que lentamente. “O Centro do Rio, hoje, é outro desenho. Os cariocas estão deixando seu carro em casa e indo até lá utilizando o metrô da Barra e o VLT”, disse.
Por sua vez, o economista da FGV tem outra visão: “O Rio tem o maior ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] do Brasil hoje, de mais de 20%. Opera no mercado de crédito, logo tem as taxas de juros mais caras. O custo Rio exorbita e vai por a economia em depressão. Não há uma matemática possível sem uma reforma e uma revisão tributária. Você tem a estancagem numa das mais importantes áreas setoriais do Rio, as obras civis. E as obras públicas pararam com os escândalos. Nós temos muitos problemas que agora ficarão evidentes. O Rio de Janeiro está num brutal impasse econômico. Acabou o carnaval esportivo, acabou a festa, e agora? Qual é a realidade?”, finalizou. 
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