Jornalista/Repórter. Rubenn Dean Paul Alws " Petrópolis, Rio de Janeiro " Brasil! ( Mt.Abr. 2016/0143 , Drt.33.689-1rj ) Estamos no caminho certo!? O relato que vai dar certo, só não sabemos qual lado será beneficiado com tantas promessas de que fez é ainda vai fazer; esse é o Brasil que não para! " Eleições Municipais 2016 "

Jornalista/Repórter. Rubenn Dean Paul Alws " Petrópolis, Rio de Janeiro " Brasil! ( Mt.Abr. 2016/0143 , Drt.33.689-1rj )

PMDB, Pedro Paulo e Eduardo Paes viram alvo em debate para a Prefeitura do Rio.

Estamos no caminho certo!?

O relato que vai dar certo, só não sabemos qual lado será beneficiado com tantas promessas de que fez é ainda vai fazer; esse é o Brasil que não para! " Eleições Municipais 2016 "

Candidatos participaram de debate promovido pela RedeTV!, em parceria com Facebook, Veja e UOL

O crescimento do deputado Pedro Paulo (PMDB) nas pesquisas de intenção de voto de 5% para 8%, segundo o Datafolha, se refletiu no clima do debate desta sexta-feira (9), promovido pela RedeTV!, em parceria com Facebook, revista Veja e UOL, com os candidatos à Prefeitura do Rio de Janeiro. Os deputados Marcelo Freixo (Psol), Jandira Feghali (PcdoB), Índio da Costa (PSD) e Alessandro Molon (Rede) centraram as críticas no candidato do PMDB e na gestão do prefeito Eduardo Paes.

Já no início, Freixo lembrou que ficou de fora do último debate de televisão, na Band, por conta da reforma política implementada pelo então presidente da Câmara, o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB). Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a decisão da Câmara que restringia a participação em debates de TV apenas a candidatos cujos partidos tenham bancadas com mais de nove deputados federais.

“Espero que Eduardo Cunha seja cassado na segunda-feira”, disse Freixo, em referência à votação de cassação do peemedebista marcada para a próxima segunda (12). O candidato do Psol acusou Pedro Paulo de utilizar um programa de governo copiado de uma empresa. “Eu já representei na Justiça. Eles não tiveram o cuidado de mudar uma vírgula, fingiram uma introdução. A justificativa do candidato é que o documento é público, mas o que houve foi abuso de poder, porque era documento público feito com dinheiro público”.

Líder nas pesquisas de intenção de voto, Marcelo Crivella (PRB) também não poupou a gestão atual e complementou as acusações de Freixo. “Está no espírito do PMDB. Quem realmente fez o planejamento da Prefeitura do Rio nos últimos anos foram as empresas da Lava Jato. Você (Pedro Paulo) teve oito anos para fazer isso e não fez. Quem não fez em oito anos não pode dizer que vai colocar como prioridade fazer no próximo período”.

Candidato que deixou o último debate de televisão pela metade, alegando uma infecção intestinal, o deputado Flávio Bolsonaro (PSC) disse que gostaria de desejar, "antes de tudo, um democrático 'tchau, querida'", em alusão ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. "Todos os candidatos aqui já tiveram uma ligação com o PT ou com o PMDB", acusou Bolsonaro, que se colocou como exceção.

>> Bolsonaro passa mal e deixa debate para Prefeitura do Rio

Na réplica, Jandira Feghali acusou o PMDB nacional de promover um "golpe" contra a presidente destituída. "Primeiramente, Fora, Temer. Quero reivindicar aqui a mobilização pelas Diretas Já nesse país. O PMDB, que deu o golpe, também faliu o Estado do Rio e agora ameaça os trabalhadores, com essa proposta de 12 horas de trabalho, um absurdo. Nunca traímos o projeto do qual participamos de Lula e Dilma".

Jandira elogiou por diversas vezes o projeto de governo petista e acusou Crivella de traidor, por ter sido ministro da Pesca de Lula e, depois, ter orientado seu suplente no Senado a votar pelo impeachment de Dilma. "Quantos traíras o senhor pescou para esse golpe? O presidente Lula pescou o senhor", disse a candidata para o senador. Crivella respondeu que não defenderia um governo envolvido em esquema de corrupção na Petrobras.

O deputado Alessandro Molon provocou risos na plateia e muitos comentários nas redes sociais, ao traçar um paralelo entre o "mundo real" e o "Planeta Pedro Paulo". "Está muito difícil morar no Rio, bom mesmo é morar no Planeta Pedro Paulo. Lá, o ônibus passa perto de casa, a saúde está uma maravilha! A realidade é que, com transparência de governo, não é possível contratar OSS (Organizações Sociais de Saúde) dos amigos sem licitação, para depois, com esse dinheiro, pagar jantar em restaurantes caros, investir em cavalos caros", disse, atacando a cúpula do PMDB fluminense.

Índio da Costa citou a suposta agressão de Pedro Paulo à ex-mulher. O caso já havia sido mencionado no último debate por Jandira Feghali. "Quem bate em mulher não deveria gerir uma cidade, ainda mais aqueles que disfarçam e se escondem atrás da lei, da policia, do estado", disse o candidato do PSD. Pedro Paulo pediu direito de resposta, mas a organização do debate negou a réplica já que o deputado do PMDB não foi citado nominalmente.

Após o debate, a candidata a vice na chapa de Pedro Paulo,deputada estadual Cidinha Campos (PDT), disse que o debate foi "péssimo", "de baixo nível" e que todas as perguntas eram feitas para prejudicar o candidato do PMDB. Cidinha acusou os demais candidatos e afirmou que até mesmo as perguntas de jornalistas foram feitas para que Pedro Paulo se saísse mal. Questionada sobre seu posicionamento a respeito do aplicativo Uber, Cidinha Campos respondeu, ao vivo: "Ele já falou o que ele pensa. Vice não manda em p... nenhuma". 

Bolsonaro é criticado por candidatos por fugir das perguntas

O deputado Flávio Bolsonaro fez ataques a diversos candidatos ao longo do debate e foi acusado de fugir das perguntas que lhe eram feitas. Questionado sobre projetos de meio ambiente e sustentabilidade para a cidade, Bolsonaro respondeu sobre emprego e disse que seu sonho é "que as pessoas dependam menos da prefeitura e que elas possam caminhar com as próprias pernas". Molon afirmou que Bolsonaro não estava se limitando à pergunta feita por ele. "Eu fico impressionado como alguns candidatos têm solução para tudo", rebateu Bolsonaro.

O candidato do PSC fez ataques, também, a Índio da Costa, a quem acusou de receber "muitas doações". O candidato do PSD respondeu que suas doações são legais e que não faz "marketing de extrema direita (como Bolsonaro)". "Isso não significa nada além de agressão", acrescentou Índio da Costa.

Defensor de mais armamento para agentes da segurança pública, Bolsonaro criticou as propostas de Marcelo Freixo, que prega o aprofundamento do debate a respeito da legalização de drogas como a maconha. Bolsonaro disse que o candidato do Psol estava querendo criar o "Bolsa Larica" e que faria a Marcha da Maconha por 160 municípios. Freixo rebateu:

"Você não tem problemas, você herda. Você faz isso porque caiu nas pesquisas. Não podemos ser hipócritas, as pessoas consomem drogas, sejam elas legais ou ilegais. Por isso, a melhor maneira de tentar resolver essa questão é promover um debate profundo", disse Marcelo Freixo, corrigindo Bolsonaro, ao lembrar que o Rio não pode ter 160 municípios, já que a cidade é um dos municípios do estado. 

Após o debate, Bolsonaro disse que os candidatos são fracos. O pai do candidato, o deputado federal Jair Bolsonaro, repetiu o que o filho havia dito durante o debate: "Não sei de onde vão tirar dinheiro para fazer tantas coisas, eles têm soluções para tudo".

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