segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Jornalista/Repórter. Rubenn Dean Paul Alws " Petrópolis, Rio de Janeiro " Brasil! ... Acabou o carnaval esportivo no Rio de Janeiro. E agora? Economistas, comerciantes e sindicalistas alertam para acirramento da crise no pós-Olimpíada.

Vamos entrar dentro da realidade do Estado do Rio de Janeiro, como está vivendo o Estado hoje! Quem deixou esse legado calamitoso, isso veio do passado ou apareceu agora, o que você acha !?
Eu, ainda acho que não é o fim!

Jornalista/Repórter. Rubenn Dean Paul Alws " Petrópolis, Rio de Janeiro " Brasil!

A realidade, que não quer se esconder, as vidas que já começam herdar os legados deixados por um governo que honra o que faz!

Mas, ainda não é o fim!

Vamos refletir no que a imprensa acha de tudo isso!






























Acabou o carnaval esportivo no Rio de Janeiro. E agora?

Economistas, comerciantes e sindicalistas alertam para acirramento da crise no pós-Olimpíada.


Boulevard vive novos tempos após a efervescência dos Jogos. Cidade também volta à realidade

Obras do VLT na Gamboa, na zona portuária, incompletas.

É depois da festa que chega a conta. E as contas da Rio 2016 já começaram a chegar em obras paradas, alta taxa de desemprego, e estado de calamidade financeira. A cidade do Rio de Janeiro, sede dos Jogos Olímpicos, cumpriu bem o seu papel de megaevento esportivo. O medo da zika, do terrorismo, de assaltos, de falha na hotelaria, de engarrafamentos, esvaiu-se à medida que o Brasil foi conquistando o pódio. Turistas estrangeiros, brasileiros e cariocas uniram-se para aplaudir os atletas de mais de 200 países. Mas e agora que a festa acabou, quem é que vai pagar a conta? 
“Do ponto de vista de marketing, o Rio de Janeiro fez um gol de placa, fez uma organização muito boa e de qualidade. Depois de tantos anos que os fluminenses e cariocas investiram nesse evento, é positivo notar que a cidade inchou de turistas estrangeiros e nacionais. Mas as olimpíadas foram ótimas para quem participou do evento. Para quem está de fora desse oligopólio fechado do COI [Comitê Olímpico Internacional] e do COB [Comitê Olímpico Brasileiro], a recessão é dramática. Foi bom para os professores da Uerj? Foi bom para essa série de microempresas? Para o taxista? Ninguém sentiu nada. E nós vamos pagar caro pelos erros”, disparou o economista Istvan Karoly Kasznar, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ele avalia que o Rio de Janeiro tem uma verdadeira diáspora pela frente, que vai desencadear uma série de problemas como o aumento do desemprego. 
Para o professor, a contração econômica do Rio deve ultrapassar ao número estimado para o Brasil em 3,7%. O economista destaca que pelo menos 82% do PIB do estado do Rio provêm do município. 
Gastos e obras
Os gastos com estruturas olímpicas e a preparação do próprio evento ficaram em torno de R$ 9,15 bilhões, segundo orçamento do Comitê Rio-2016. Um balanço da prefeitura estima que o Rio recebeu 1,17 milhão de turistas, sendo 410 estrangeiros. Já a incorporação de renda para a cidade pós-Jogos tem uma estimativa de “um ganho significativo de US$ 1,7 bilhões”, segundo o economista da FGV. 
Entretanto, as grandes obras finalizadas em 2015 diminuíram o ritmo nas grandes empreiteiras no Rio, várias delas envolvidas em escândalos como a Lava Jato, e já colocaram mais de dois mil funcionários na rua. Segundo o assessor da Sintraconst-Rio, Guilherme Póvoas, do ano passado para cá, as construtoras tiraram o pé do acelerador e diminuíram seus lançamentos em uma média de cinco para um. 
“Há ainda muito desemprego no setor. O Sintraconst-Rio registrou um aumento de 80% nas homologações (rescisão de contrato de trabalho) em comparação ao período pré-crise. As obras dos Jogos Olímpicos atenuaram o cenário de desemprego. Foram mais de 30 mil empregos diretos gerados pelas obras da Rio 2016 no auge. Porém, com o fim dessas obras, a redução das vagas de trabalho na construção civil carioca ficou escancarada”, disse Póvoas. 
Segundo o sindicato, a torcida agora é para que haja uma possível retomada das obras em geral. Os trabalhadores da construção civil aguardam as movimentações das construtoras. Por hora, o que o sindicato percebe é que as empresas aguardam os próximos capítulos da crise econômica. 
“Os empresários precisam retomar sua confiança para voltar a investir. A questão agora é: ou as empresas tocam suas obras com o efetivo de empregados que possuem ou contratam mais para agilizar as construções. E essa dúvida só vai ser dissipada se o setor sentir que há confiança para investimento”, completou Guilherme Póvoas.
Protestos à vista
Para Alexandre Lopes, do movimento SOS Emprego, a tendência é piorar. “Não é a população que saiu ganhando, foram os megaempresários. Fizeram uma maquiagem, transmitiram para o mundo como se o Rio fosse mil maravilhas, e quem esta vivendo a realidade somos nós”, exclamou. “O governo Temer está mais interessado em vender empresas do que investir e abrir postos de trabalho para ajudar a população. Aqueles que eram voluntários agora vão cair na real e vão ver que investiram seu tempo precioso para voluntariamente enriquecer outros”, completa Lopes.
Segundo Alexandre, só no Rio, havia uma estimativa de mais de um milhão de desempregados no período de pré-olimpíadas. E a perspectiva é de que esse número aumente. O sindicalista disse ainda que já ocorrem reuniões para organizar novas manifestações. 
“Vamos fazer manifestações porque não temos outra alternativa. Ate o final do mês, nós pretendemos fazer uma manifestação de repúdio ao desemprego e cobrar do governo do Michel Temer uma abertura dos postos de trabalho”, disse Alexandre. “Nós não queremos vender o país, queremos que as refinarias e estaleiros abram suas portas”, finaliza. 
Turismo
“O Rio em um ambiente de recessão, taxa de cambio R$ 3,30, consegue atrair turistas?”, questionou o economista da FGV Istvan Karoly Kasznarn, respondendo negativamente. Para ele, existem equívocos sendo vendidos à população, de que agora com o fim das Olimpíadas, o turismo no Rio de Janeiro vai inflar a cidade nos próximos anos.
Na contramão, Antenor Barros Leal, vice-presidente da Associação Comercial, defende que o sucesso olímpico é uma porta de entrada para o sucesso turístico do Rio de Janeiro nos próximos anos. “Oitenta porcento dos turistas que vieram, voltarão ao Rio, ou falarão bem para seus parentes e amigos virem”, disse. 
Contudo, o economista da FGV tem outro ponto de vista: “Nós temos uma bela cidade balneário. Mas o turista vai pensar duas vezes antes de vir com o custo Rio e a falta de segurança pública. Quero ver os próximos sessenta dias se a cidade vai ter segurança, se os índices continuarão baixos. Ou se de novo agora os bandidos irão fazer a safra. Agora que eu quero ver”, enfatizou, questionando os dados sobre a gestão do município nos últimos oito anos. 
Em entrevista coletiva no dia 23 de agosto, fim dos Jogos Olímpicos no Rio, o prefeito Eduardo Paes disse que o Rio de Janeiro superaria a cidade de Barcelona, na Espanha. "Fizemos muito mais em termos de mobilidade, revitalização do Centro. Foram os Jogos da economia de recursos". 
O professor da FGV rebate: “As condições de uma Barcelona e de uma Nova York não podem ser comparadas ao município do Rio. O modelo de Barcelona, exaltado por Eduardo Paes, é de uma zona econômica portuária. O Porto do Rio não necessariamente está ativado. Hoje tem mais de 75% dos armazéns completamente vazios, um isolamento de um armazém para outro, a taxa de ocupação continua baixa e ocupação imobiliária não significa ocupação habitacional. Temos um vazio habitacional e empresarial significativo. Nos venderam um engodo brutalmente grande”.
As declarações de Paes ressaltaram ainda que as Olimpíadas seriam feitas sem custo alto aos cofres e sem elefante branco e que os brasileiros deverão ter orgulho do legado social dos Jogos. Por fim, o prefeito comemorou o sucesso pós-olimpíadas e paralimpíadas, se dizendo “aliviado” com o fim da competição. Para Paes que quer fazer do candidato Pedro Paulo o seu sucessor, "a missão foi cumprida".
Já o economista da FGV reforça que as declarações de Paes, apesar de compreensíveis, como forma de acalmar e tranquilizar a população, maquiam a verdadeira realidade do município. "Quando se constata que os hospitais não funcionam, que a rede escolar está em colapso, que a prefeitura não investiu em segurança pública, - ele praticamente estadualizou a responsabilidade de policiamento -, chega-se à conclusão de que as políticas públicas foram realizadas de forma discriminantes e parciais, e agora nós vamos descobrir o que realmente esta acontecendo", destacou o economista. 
Comércio
Para Aldo Gonçalves, do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio), o Jogos sequer trouxeram benefícios para o comércio. Primeiro por conta do número de feriados decretados pelo prefeito que, segundo ele, tirou o foco do consumo. E com a crise econômica, que engloba inflação (poder de compra do consumidor diminui), e o desemprego, a expectativa do comércio só pode ser calculada na medida em que o cenário econômico melhore. 
“Embora o comércio possa abrir nos feriados, não tem consumidor na rua. A grande quantidade de feriados tanto na Copa como nas Olimpíadas foi totalmente excessiva e desnecessária”, disse Aldo.  “Além disso, ainda não existem medidas concretas para a inflação e o desemprego. Se tiver mais desemprego, o comércio tende ainda a piorar”, completou. 
Já Antenor Barros, vice da Associação Comercial do Rio de janeiro, afirma que o momento olímpico foi importante para a atividade comercial do Rio. Para ele, sob o ponto de vista empresarial, a sensação era de alívio. “Mesmo não podendo comprar, às vezes as pessoas estavam nas lojas. O movimento da cidade, de milhões que foram gastos, mesmo que não tenham sido divididos horizontalmente, trouxe uma sensação de alivio. Desde o cara que vende biscoito na rua às grandes lojas”, avalia. 
Ele defende ainda as medidas econômicas que estão sendo adotadas no governo Temer para solucionar a crise, e que os “momentos de dificuldade são bons para exercer a criatividade e buscar soluções”. Com otimismo, o vice-presidente da associação destaca que o comércio no Centro irá crescer, ainda que lentamente. “O Centro do Rio, hoje, é outro desenho. Os cariocas estão deixando seu carro em casa e indo até lá utilizando o metrô da Barra e o VLT”, disse.
Por sua vez, o economista da FGV tem outra visão: “O Rio tem o maior ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] do Brasil hoje, de mais de 20%. Opera no mercado de crédito, logo tem as taxas de juros mais caras. O custo Rio exorbita e vai por a economia em depressão. Não há uma matemática possível sem uma reforma e uma revisão tributária. Você tem a estancagem numa das mais importantes áreas setoriais do Rio, as obras civis. E as obras públicas pararam com os escândalos. Nós temos muitos problemas que agora ficarão evidentes. O Rio de Janeiro está num brutal impasse econômico. Acabou o carnaval esportivo, acabou a festa, e agora? Qual é a realidade?”, finalizou. 
"Journalist / Reporter. Rubenn Dean Paul Alws" Rio de Janeiro "Brazil!
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Um comentário:

  1. Jornalista/Repórter. Rubenn Dean Paul Alws " Petrópolis, Rio de Janeiro " Brasil! ... Acabou o carnaval esportivo no Rio de Janeiro. E agora? Economistas, comerciantes e sindicalistas alertam para acirramento da crise no pós-Olimpíada.

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