Jornalista/Repórter. Rubenn Dean. rj
ESTADO TRANSFERE PRÉDIO DO BANERJÃO PARA ALERJ INSTALAR NOVA SEDE
Em decreto publicado nesta sexta-feira, (16/10), no Diário Oficial do Executivo, o governador Luiz Fernando Pezão transferiu, sem ônus, o prédio da antiga sede administrativa do Estado, mais conhecido como Banerjão, no Centro do Rio, para a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). A Alerj vai reformar o local, que será a futura sede da Casa, reunindo num só local gabinetes e área administrativa.
O edital para o projeto básico da reforma será lançado semana que vem, no dia 22 de outubro, informou o presidente da Alerj, Jorge Picciani, e foi elaborado com ajuda de arquitetos e engenheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RJ). Ele acredita que, em 15 de dezembro seja publicada a licitação para o projeto executivo e execução das obras, que deverão estar concluídas em abril de 2017.
Quando a reforma ficar pronta, toda a área administrativa e gabinetes dos deputados se mudarão para o novo local. Quando isso ocorrer, a Alerj negociará com a Prefeitura o prédio anexo ao Palácio Tiradentes, onde ficam hoje os gabinetes dos deputados. Há hoje o desejo da Prefeitura de que este prédio, de seis andares, seja demolido para o melhor aproveitamento da área da Praça XV, reurbanizada após a derrubada do viaduto da Perimetral.
Em troca do prédio do Banerjão, a Alerj doará para o estado – já mobiliado – o prédio que possui na Rua da Alfândega, 8, onde funciona a parte administrativa da Alerj. Com isso, quando a Alerj se mudar, o estado vai poder transferir para o local a estrutura de secretarias para as quais hoje o Governo paga aluguéis.
Além do prédio da Alfândega, a Alerj transferirá para o estado a garagem que a Casa tem em Niterói. E, segundo Picciani, a Casa vai descentralizar, ainda este ano, R$ 50 milhões do seu Orçamento para o Estado. Em 2016, serão mais R$ 50 milhões. “São recursos que vamos poder transferir por conta da economia da ordem de 128,4 milhões que fizemos só no primeiro semestre deste ano”, afirmou o presidente da Casa, Jorge Picciani.
“Essa mudança gerará mais uma economia para a Alerj porque, além de transformar o Banerjão em um prédio inteligente, sustentável e acessível, vamos unificar tudo - gabinetes e área administrativa - num só local, além de nos livrar dos custos de manutenção da garagem de Niterói”, afirma Picciani.
O presidente conta que os 32 andares e 22.600 metros quadrados de área utilizável do Banerjão serão suficientes para atender a Alerj, com espaço até para fazer um plenário. Ele descarta, entretanto, a ideia de acabar com as sessões no histórico plenário do Palácio Tiradentes, que faz 90 anos ano que vem.
“O charme do Palácio Tiradentes é ser um museu vivo, que funciona como Parlamento desde os seus primórdios”, opina. “Em algum momento, a parte interna do Palácio precisará ser reformada. Quando isso acontecer, as sessões plenárias se mudarão temporariamente para o plenário do Banerjão, mas não em definitivo”.
Jornalista/Repórter. Rubenn Dean. rj
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