segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Jornalista/Repórter.Rubenn Dean.rj ALERJ E GOVERNO DO ESTADO. UNIDOS EM DEFESA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA



Jornalista/Repórter.Rubenn Dean.rj

ALERJ E GOVERNO DO ESTADO UNIDOS EM DEFESA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA 



Em homenagem ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado nesta segunda-feira (21/09), a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e o RioSolidario realizam, essa semana, em parceria, eventos de conscientização voltados para a população fluminense.
 
Até quinta-feira (24/09), quem passar pela Praça XV poderá vivenciar, na prática, as dificuldades que os deficientes têm para se locomover. No Palácio Tiradentes, a exposição Inclusão pela Arte reúne obras de 22 artistas que usam a boca e os pés para pintar. A mostra fica na Alerj até o dia 4 de outubro e pode ser visitada de 10h às 17h. A entrada é franca. 
 
O presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB), a primeira-dama do Estado e presidente do RioSolidario, Maria Lúcia Cautiero, o presidente da Comissão da Pessoa com Deficiência da Alerj, deputado Márcio Pacheco (PSC), a vice-presidente da comissão, deputado Tania Rodrigues (PDT), e as deputadas Martha Rocha (PSD) e Daniele Guerreiro (PMDB) prestigiaram a inauguração das ações, na manhã desta segunda. 
 
O circuito montado na Praça XV, batizado de Rio Consciente, funcionará de 8h às 20h. A ação reproduz situações vividas no dia a dia por cadeirantes, cegos e surdos. "O objetivo é mostrar para a população, governos e instituições a importância da autonomia e do investimento na melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência", explica a primeira-dama.
 
Rio Consciente
Irmão de um cadeirante, o servidor público Adauto Ferreira Silva, fez o circuito e saiu emocionado. "Pude vivenciar um pouco o que o meu irmão passa todos os dias nessa cidade. Eu já tinha alguma noção das dificuldades, mas sentir na pele é muito diferente", relatou Adauto. Experiências como andar em cadeira de rodas com pedras portuguesas quebradas, subir em calçadas sem rampas e entrar em táxis não adaptados fazem parte do circuito.

O presidente da Alerj fez questão de fazer o percurso. "Pude perceber os problemas vividos pelos deficientes e vi que não é fácil. A partir de hoje, a Alerj está inserida em um grande movimento em favor da acessibilidade em todo o Estado", disse Picciani.
 
Ele defendeu ainda que todos os municípios atualizem os dados sobre a população com deficiência. "Apenas 28 cidades das nossas 92 tem dados sobre a pessoa com deficiência. Vamos trabalhar, ajudando as prefeituras e o governo do Estado, como também cobrando da iniciativa privada que adotem iniciativas melhorando a acessibilidade."
 
O deputado Márcio Pacheco lembrou que 25% da população possui alguma deficiência. "Hoje a gente monta esse espaço em parceria com o RioSolidario que tem sido um grande parceiro para nos ajudar a  aumentar a sensibilidade da sociedade e dar mais dignidade às pessoas com deficiência", ressaltou Pacheco.
 
Mais de cem pessoas passaram pelo circuito somente no primeiro dia de funcionamento.
 
Inclusão pela Arte
Após a abertura da ação na Praça XV, Picciani conduziu a abertura da exposição Inclusão pela Arte. A mostra tem duas seções: obras de autoria de pintores com deficiência, que utilizam a boca e pés para produzir seus quadros, e uma homenagem ao escultor e pintor Flávio Nakan na exposição Reflexos Sociais, com 12 peças, entre quadros e esculturas do artista, que morreu em março deste ano. Ex-vereador de Mesquita, Nakan começou a pintar quando criança e recebeu  vários prêmios.
 
"Foi pintando com a boca que Nakan mostrou em seus quadros uma visão crítica dos problemas da sociedade. Essa exposição é um marco de conquista e cidadania para toda a população", afirmou a deputada Tania Rodrigues, que é cadeirante.
 
Quem passou em frente ao Palácio Tiradentes, pela manhã, assistiu a uma demonstração do trabalho dos artistas Marcelo Cunha e Fernando Reis. "Com a arte, consegui uma inclusão automática na sociedade. Já fiz mais de 250 quadros e já expus o meu trabalho no Chile, Argentina e Áustria. É uma satisfação muito grande ter as nossas obras expostas nessa Casa", declarou Cunha, que faz parte da Associação dos Pintores com a Boca e os Pés (APBP).
 
Marcelo Cunha ficou tetraplégico aos 21 anos, em um acidente em Casemiro de Abreu, ao mergulhar numa cachoeira. 

Um comentário:

  1. Jornalista/Repórter.Rubenn Dean.rj

    ALERJ E GOVERNO DO ESTADO UNIDOS EM DEFESA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

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