sábado, 18 de julho de 2015

Minha Opinião: Jornalista/Repórter. Rubenn Dean. rj Esse tipo de novela deve ser do SBT... rsrsrsrsrsrsrsrsrs ... Aquelas que vai e volta ... Volta e vai ... Assim acontece muito em Brasília. O importante é todos os corruptos paguem, independente dos partidos ou políticos. O Brasil precisa virar a página, chega de tanta vergonha, já não aguentamos mais isso.

Acusado de receber propina, Eduardo Cunha fala em vingança. Relembre (e tente entender) os últimos capítulos da novela...

Minha Opinião:
Jornalista/Repórter. Rubenn Dean. rj
Esse tipo de novela deve ser do SBT... rsrsrsrsrsrsrsrsrs ... Aquelas que vai e volta ... Volta e vai ... Assim acontece muito em Brasília.
O importante é todos os corruptos paguem, independente dos partidos ou políticos. O Brasil precisa virar a página, chega de tanta vergonha, já não aguentamos mais isso.
Se você não está entendendo mais nada da crise política, não se preocupe: você é só normal.







Desde o fim da eleição, o que não faltam são sinais trocados que dificultam até mesmo a identificação de quem é quem (e quem está do lado de quem) na novela. Se antes da crise o território parecia bem demarcado – PT e satélites de um lado, PSDB e satélites de outro, com o PMDB sambando de um lado e de outro a depender de quem estivesse no comando – hoje as fronteiras estão confusas e desafiam o rascunho da própria lógica.
Na semana passada, por exemplo, Dilma Rousseff declarou que achava o PMDB ótimo e demonstrou impaciência com as críticas recebidas pelo antecessor Luiz Inácio Lula da Silva. Ao PT, necas. Nem uma mínima referência. Ao mesmo tempo em que criticava o “volume morto” do governo, Lula se reunia com os ministros da sucessora e pedia reação.
Só que o governo do “volume morto” nomeou como preposto da articulação política o vice-presidente Michel Temer, do, palavras da presidenta, ótimo PMDB, que no começo desta semana deu tchau e bença ao governo do qual faz parte para anunciar, em aparente sintonia, a candidatura própria para a Presidência daqui a três anos.
Mas nas contas da oposição – a oficial, encabeçada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) – o governo não chega inteiro até lá. Como pode cair a qualquer hora, palavras do senador, é preciso saber com quem dançar. Se o TCU barrar as contas do governo e o Congresso considerar a presidenta como responsável por eventuais ilegalidades nas chamadas pedaladas fiscais, sai Dilma e entra Temer. Parte do PSDB apoia, parte não quer saber da ideia porque não quer entregar o governo de mãos beijadas – nem para o PMDB nem para rivais tucanos.  
O sonho de consumo de Aécio Neves, que tem o governador paulista e possível presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB-SP) em sua cola, é a cassação da presidenta e do seu vice pelo Tribunal Superior Eleitoral. Com isso ele, segundo colocado na corrida eleitoral, assumiria – num ato falho, ele jurou já ter chegado lá, mas para isso é preciso provar que houve, por parte da candidata, abuso de poder, já que fazia campanha com a faixa presidencial, e, principalmente, financiamento escuso de campanha.
Detalhe: os suspeitos de financiar a campanha petista com recursos desviados da Petrobras também doaram para candidatos tucanos. Até o fechamento deste post, não havia ainda uma máquina para contar dinheiro e identificar quais notas do bolo vinham do suor do seu empresário e quais vinham do suor do contribuinte.
A complexidade e os vazamentos seletivos das apurações da Lava Jato, que envolve rixas internas entre alas da Polícia Federal, a própria Procuradoria-Geral da República e juízes de primeira e últimas instâncias, contribuem para a confusão. Em parte porque envolve governos eleitos e partidos políticos que a cada dois anos são autorizados a passar o chapéu a quem têm interesse em expandir os negócios com o poder público. O Supremo Tribunal Federal teve a chance, há mais de ano, para coibir essa prática, mas um de seus ministros, que agora se reúne com opositores do Legislativo para debater as portas de saída do Executivo, pediu vista e nunca mais devolveu o processo. Nesse meio-tempo, os atingidos pela medida se articularam no Congresso e votaram pela sua perpetuação.
Com as bênçãos de seus beneficiários, o conluio das empreiteiras ramificou os braços com a influência de diretores de estatais e consultorias e abriu um mercado promissor a quem trocava apoio por atalhos ou aproximações. Como o lobby no Brasil não é uma atividade legalizada, a operação entra num campo indefinido e esfumaçado entre o normal e o patológico, o abuso e o recomendável, o relacionamento e o tráfico de influência.
Essa ausência clara de fronteiras é a marca, até aqui, dos resultados de uma investigação policial que colocou rotos e rasgados tentando desesperadamente recriar uma narrativa que funcionava até ontem. Essa narrativa opunha projetos de governo (nosso) com usurpação de poder (deles). Quando a soma zero de vetores – que puxa para um lado quando opositores acusam governistas de “mensaleiros” e para o outro quando governistas citam irregularidades no metrô, na privataria e no “mensalão 1.0” – não funciona, o inimigo torna-se outro: o policial que investigou, o procurador que denunciou, o juiz que sentenciou, o carcereiro que puniu.
Para quem ainda tenta desamarrar o emaranhado com cordões sanitários, soa ridículo o descrédito dado a delatores quando a delação atinge aliados e a exaltação daqueles quando atingem o outro lado.
Mas qual outro lado?
O que deveria governar e não governa?
O que gostaria de governar e não governa?
O que gostaria de governar e já governa?
A quem, exatamente, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acusa quando atribui a suspeita de ter recebido R$ 5 milhões de um empresário-delator a uma ação do Executivo para atingir o Legislativo? Só para lembrar, seu colega de partido Michel Temer é articulador político de Dilma Rousseff, a presidenta que na campanha negou qualquer ajuste fiscal, foi reeleita, mudou de ideia e azedou a base e o partido que a elegeu. 
Seria o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, acusado de interferir nos trabalhos da PF que atingem, inclusive, dois colegas do PT na Esplanada? A bronca é por que ele não interferiu, então?
O que exatamente Cunha e outros citados na operação esperavam do Executivo? Uma intervenção em um órgão independente? Uma ilegalidade?
É difícil saber, mas antes é preciso calcular os efeitos do discurso de que foi alvo de uma devassa e de uma ação supostamente articulada entre o Planalto e o procurador-geral da República em busca de sua recondução ao cargo. 
No anúncio do rompimento definitivo com o governo, feito pela manhã, faltou dizer onde o restante do PMDB, entre os quais Temer, os ministros nomeados e o rival Renan Calheiros (PMDB-AL), com quem Cunha já trocou cotoveladas, entra nessa história. É o fim do casamento entre petistas e o peemedebismo?
Se for, e se a tese da governabilidade é que a aliança política evita a paralisação do país, alguém precisa avisar a presidenta que já não andamos desde outubro. Nesse ritmo, chegaremos a dezembro de 2015 com mensagens de feliz 2015. Este ano, ao que parece, nunca começou.


Um comentário:

  1. Minha Opinião:
    Jornalista/Repórter. Rubenn Dean. rj
    Esse tipo de novela deve ser do SBT... rsrsrsrsrsrsrsrsrs ... Aquelas que vai e volta ... Volta e vai ... Assim acontece muito em Brasília.
    O importante é todos os corruptos paguem, independente dos partidos ou políticos. O Brasil precisa virar a página, chega de tanta vergonha, já não aguentamos mais isso.

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