sexta-feira, 12 de junho de 2015

Não se sabe quem praticou as infrações, nem detalhes do ocorrido, e já tem gente acusando brasileiros e criticando o Brasil. Isso que se chama complexo de vira-lata.


Tropas de paz da ONU no Haiti trocaram ajuda por sexo, diz auditoria.



Lamentável... a que ponto chega o Humano.

Difícil até de comentar como o ser humano é capaz de determinadas atitudes. As mulheres ofereciam sexo para conseguir remédios e outras benesses para crianças e para elas próprias, o que já estava lá para ser distribuído sem a necessidade do "favor sexual". A atitude dos soldados em aproveitar da situação chega ser um crime porque as pessoas já sofreram e ainda sofrem demais para terem que se sujeitar a isso para conseguir algo. Afinal que ajuda é essa? E para piorar tem a seguinte afirmativa "tropas estrangeiras lideradas pelo Brasil". Não conseguimos nem manter a nossa casa em ordem e estamos na casa dos outros tentando ajudar.

Tropas de Paz da ONU no Haiti trocaram assistência, alimentos e remédios por sexo, num caso que envolve pelo menos 225 mulheres no país caribenho. A denúncia faz parte de um relatório interno da auditoria da ONU sobre o país que conta com tropas estrangeiras lideradas pelo Brasil.
O texto final do relatório deve ser publicado ainda neste mês. Mas, em uma cópia obtida pelo jornal O Estado de S.Paulo, a ONU aponta que um terço dos casos envolveu vítimas menores de 18 anos de idade.
O relatório revela que, em 2014, investigadores enviados pela ONU ao Haiti entrevistaram 231 pessoas. As conclusões apontam para uma "falta severa" de assistência às vítimas.
Muitas das mulheres que se submeteram aos soldados pediam alimentos, remédios, moradia e produtos para recém-nascidos. Em troca de serviços sociais, elas recebiam "sapatos para ir à Igreja, celulares, computadores e perfumes, além de dinheiro".
"Em caso de não pagamento, algumas mulheres confiscaram as credenciais dos soldados e ameaçaram revelar suas infidelidade nas redes sociais", indicou a auditoria da ONU. Apenas sete das 231 pessoas entrevistadas sabiam que a ONU proíbe a exploração sexual. "Nenhuma delas sabia da existência de um linha telefônica para denunciar essas situações", indicou a investigação.
Para a auditoria, cada um dos casos identificados deve ser considerado como "conduta proibida". O relatório não fala quantos soldados poderiam estar envolvidos, nem detalha suas nacionalidades. O texto também não deixa claro as datas das relações sexuais com as mulheres locais.
Pelas regras da ONU, fica proibido "a troca de dinheiro, emprego, bens e serviços por sexo". A entidade também desencoraja relações entre seus funcionários e a população assistida "diante da dinâmica de poder desigual".
A missão de Paz da ONU no Haiti foi autorizada em 2004 e, até o final de março, contava com 7 mil soldados. Desde fevereiro de 2014, as tropas são lideradas pelo general brasileiro José Luiz Jaborandy Junior.
Em todo o mundo, a ONU afirma ter registrado 480 alegações de abusos sexuais cometidos por seus soldados entre 2008 e 2013. Hoje, mais de 125 mil soldados estão sob o mandato da entidade em 16 países diferentes.

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