sexta-feira, 8 de maio de 2015

A população negra é a que mais cresce no Brasil. Será que um dia a negada vai-se vingar? Fico pálido só em pensar em tal reação! " Tinha que ser de alguém da Rede Globo "

Jovem negro tem 2,5 vezes mais chance de ser morto, diz relatório

Novo índice sobre vulnerabilidade racial foi divulgado pela Presidência.
Segundo estudo, jovens negros são as principais vítimas da violência.


Minha Opinião:
Jornalista/Repórter:Free Lancer. Rubenn Dean 
Sou Negro já estive em vários estados Brasileiros e visualizei que isso acontece em ambas as partes, tanto da parte dos Negros como dos Brancos!
No Paraná os jovens brancos são tão vulneráveis à violência quanto os negros, ou seja, violência epidêmica, pior que o vírus da Dengue que está restrito mais à periferia !!!
Existe coisas que a mídia não expõe:!?
A interpretação é que no Paraná ( Curitiba,Maringá,Ponta Grossa e outras cidades do Paraná ) os bandidos têm a pele branca, diferentemente dos outros estados, onde a violência é marginalizada. Isso mostra que a sociedade paranaense é a mais perigosa e instável dentre todos os outros estados, pois lá a violência não está restrita a um grupo específico, os periféricos e marginalizados, a violência no Paraná está presente em todas as esferas, a começar pelo Centro Cívico, o miolo da sociedade paranaense.
Pensamento do Jornalista/Apresentador da Rede Globo:
A população negra é a que mais cresce no Brasil. Será que um dia a negada vai-se vingar? Fico pálido só em pensar em tal reação! " Tinha que ser de alguém da Rede Globo "







Jovens negros são as principais vítimas da violência e têm 2,5 vezes mais chances de serem assassinados no Brasil do que jovens brancos, segundo relatório divulgado nesta quinta-feira (7) pela Secretaria Nacional de Juventude da Presidência da República, em Brasília.
Os dados fazem parte do Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência e Desigualdade Racial 2014, elaborado em 
parceria da secretaria, Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Ministério da Justiça e o escritório da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) no Brasil. Os dados utilizados são de 2012.
De acordo com o levantamento, em todos os estados brasileiros, exceto o Paraná, os negros, que incluem pretos e pardos, com idade de 12 a 29 anos, correm mais risco de exposição à violência, ou seja, estão mais vulneráveis que os brancos (que incluem brancos e amarelos), na mesma faixa etária.
O relatório traz um índice inédito, que mostra que a cor da pele dos jovens está diretamente relacionada ao risco de exposição à violência. O cálculo leva em conta mortalidade por homicídios e acidentes de trânsito, frequência à escola e situação de emprego, pobreza no município e desigualdade.
Com relação à vulnerabilidade, Alagoas é o estado com maior índice, seguido da Paraíba, Pernambuco e Ceará. São Paulo tem a menor, junto de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Distrito Federal.
Homicídios
Levando em conta somente o critério de homicídios, a Paraíba é o estado com maior risco relativo aos jovens negros. No estado, um jovem negro tem 13,4 vezes mais chance de ser assassinado do que um jovem branco. Pernambuco possui a segunda maior taxa (11,57).
O Paraná é a única unidade da federação onde um jovem branco corre mais risco de ser assassinado que um jovem negro. O DF tem baixa vulnerabilidade, mas uma das maiores taxas de desigualdade na mortalidade entre jovens negros e brancos.
Com relação a 2007, houve agravamento em 21 das 27 unidades da federação, diz o relatório, com exceção de Espírito Santo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.
O Nordeste é a região com maior distância entre a taxa de homicídios de jovens negros e brancos. Em 2012, foram assassinados 87 negros para cada grupo de 100 mil jovens negros na região, contra 17,4 jovens brancos para cada grupo de 100 mil jovens brancos.
O Sudeste tem a menor taxa de homicídios de jovens negros. Ainda assim, ela é 49,1% superior à taxa de homicídios entre jovens brancos. O Piauí foi o estado em que o índice mais cresceu (25,9% de 2007 a 2012). O Rio de Janeiro teve a maior queda (43,3%).
Os dados de homicídios foram obtidos no Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde.
Municípios
Cabo de Santo Agostinho (PE) foi a cidade mais vulnerável à violência. O município em melhor situação era São Caetano do Sul (SP), com índice 0,174, o mais baixo verificado.
A Região Nordeste possui o maior número de municípios com "alta" e "muito alta" vulnerabilidade juvenil à violência, englobando 35 das 59 cidades avaliadas neste grupo.
O estudo incluiu todos os municípios com mais de 100 mil habitantes nas 27 unidades da federação, o que corresponde a 288 cidades e 107 milhões de habitantes (pouco mais de 55% da população brasileira).
Entre os municípios analisados, 24 estão na Região Norte, 59 no Nordeste, 139 no Sudeste, 48 no Sul e 18 no Centro-Oeste.
Segundo o governo, o novo indicador será utilizado pelo Plano Juventude Viva, da Secretaria Nacional de Juventude, para orientar políticas públicas de redução da violência contra jovens no país.




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