segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Minha Opinião: Jornalista/Repórter. Rubenn Dean.rj. Todos os sistemas no Brasil, estão falido. ( Nós que somos jornalista, estamos impedidos de trabalhar, a imprensa está comprada e dominada, por um grupo de empresários que domina e dão as ordens no país, isso sem falar no poder dos políticos que ditam as regras em seus próprios beneficios ).

Jornalismo e sistema político: entre a transição e o colaspo.

A realidade que não pode ser divulgada.

Minha Opinião:
Jornalista/Repórter. Rubenn Dean. rj
Obs:
O Jornalismo brasileiro está dividido entre o poder e opositores... Só esquecemos de mencionar que é  jornalista militante e opositor... A coisa está totalmente ruim, jornalista no brasil é sinônimo de traidor...
" Esse é o Brasil dos Brasileirinhos "

Todos os sistemas no Brasil, estão falido. ( Nós que somos jornalista, estamos impedidos de trabalhar, a imprensa está comprada e dominada, por um grupo de empresários que domina e dão as ordens no país, isso sem falar no poder dos políticos que ditam as regras em seus próprios beneficios ).










Eu, Rubenn Dean Paul Alws, já convivo desde a época da minha mamãe Sra. Janete da Conceição de Paula Alves ( in memoria ), quando ela era assessora do ex: Governador. Sr.Leonel Brizola, minha mãe também trabalhou muitos anos com atual Ministro. Sr. Moreira Franco.

Boa essa matéria, mas tem suas observações:

Convivo com política e jornalismo desde antes de e entrar na faculdade em 2002.
Fui repórter até 2011.
Depois subeditor.
Há pouco mais de um ano decidi, sem sucesso, me “aposentar”.
Fui para a região de Campinas ver meu filho crescer, jogar bola e nadar durante a semana. 
Montei uma empresa e comecei a prestar serviço a um centro cultural de Campinas.
Só não parei de escrever sobre política porque, no caminho, recebi uma proposta para escrever um blog para comentar as eleições do ano passado e cá estou até hoje
Mas minha experiência como jornalista de política tem dois limites. Primeiro: não estou mais nos quebra-queixos diários das ruas.
Segundo: não vivi em Brasília. Não circulei pelo Congresso. Não fiz fontes nos ministérios.
Mas posso dizer como acompanho as transformações do mundo político como acompanho as mudanças da minha profissão.
Vou começar pelo final: tanto o jornalismo como a política vivem em uma situação de impasse.
Não é só uma crise. É um conjunto de crises que podem não ser temporárias.
O resultado pode ser um período prolongado de adaptação. E há sinais de que ele pode estar se encaminhando. Outro caminho, mais pessimista, é o colapso.
Quem quiser entender esse risco é só pegar o exemplo da seleção brasileira de futebol.
O modelo vitorioso de 2002 foi o fiasco de 2014.
O sistema de jogo era parecido.
A característica dos jogadores era similar.
A distribuição de funções era altamente hierarquizada e centralizada.
Havia não um técnico, mas um pai.
Felipão, treinador da nossa última conquista, era o Salvador de 2014. O projeto tinha uma mesma narrativa de superação, união, família unida. Tudo numa linguagem bélica, sobre vitória, hombridade, honra.
Mas as coisas mudaram.
Falar em grupo fechado se tornou uma contradição nos tempos atuais.
Os jogadores, como tudo no mundo, se organizam em grupos de indivíduos que não podem mais ser sufocados em nome de um conjunto.
Antes você tinha a concentração e podia exigir foco trancando alguns canais.
Você podia vigiar:

 - O acesso às famílias;
- Limitar de telefonemas;
- Esconder jornais e revistas dos quartos e recepção; 
-Cortar a TV a cabo;

Tinha-se, então, um grupo fechado, uma ideia viável até pouco tempo atrás.
Mas hoje o mundo está dentro do bolso. 
Os jogadores, como qualquer um de nós, sabem o que acontece o tempo todo em tempo real. Estão ligados. Podem se comunicar de outras formas.
Possivelmente ficaram sabendo, em tempo real, da entrevista do Felipão a meia dúzia de jornalistas no meio da Copa.
Na entrevista ele dizia estar arrependido de convocar um dos atletas. Não disse quem. Esse um era todos.
Naquele momento a confiança se quebrou.
Foi a senha para percebermos que a estratégia do terror não funcionava mais.
Fomos atropelados não por uma seleção. Mas pela passagem do tempo.
Perdemos para uma nova relação de poder. 
Uma relação horizontalizada de uma equipe que tinha:
- Um técnico que falava pouco. Ou que falava o suficiente.
- Uma equipe sem estrelas e sem salvadores.
- Um sistema de jogo sem funções especificas (ou sabemos dizer para onde corria o Philipp Lahm?)

Esses jogadores não estavam sentados em cima da bola com medo da vergonha da nação.
Estavam no bar do hotel. Estavam pescando. Estavam no Twitter.

Com a política acontece um movimento parecido.

Em 2002 entrei na faculdade.
E acompanhei aquela eleição como acompanhei a Copa do Japão e da Coreia.
Naquele ano, vigorava uma narrativa de contrastes construída por  marqueteiros tão influentes quanto os candidatos.
Eles falavam com nosso lado animal.
Um lado que tem medo do desamparo. Que ppera no campo do medo e da esperança.
Medo e esperança.
Não à toa, esta era a tônica do discurso vitorioso.
O problema é que, quando você aposta nessa narrativa, o desafio não é apenas apresentar projetos, mas nomear o mal e o bom.
O meu e o dele.
O velho e o novo.
O limpo e o sujo.
O legítimo e o ilegítimo.
Tem-se, então, uma política forjada em torno de mitos.
De salvadores e vilões.
Uma política personalista.
Acima dos partidos.
Altamente institucionalizada, burocratizada e travada.
Com baixo grau de participação popular.
Porque, afinal, temos salvadores. Temos pais e mães na política.
E o pai trabalha enquanto a gente dorme.
Trabalha para trazer o que precisamos para casa.
Nossa função é basicamente não atrapalhar. Ouvir. Obedecer. E agradecer.
Essa narrativa é velha. Ficou velha.
Porque o mundo mudou.

Hoje, por algum motivo, mas não por acaso, as pessoas querem e podem participar mais.

Se organizam melhor. Pro bem ou pro mal.
Graças a ferramentas que até pouco tempo eram objeto de ficção cientifica, elas o tempo todo relatam, dividem e compartilham situações de miséria.
De discriminação.
De abuso.
Muitos desses abusos são naturalizados inclusive pela TV.
Estão no discurso ensaiado de quem nos vende cerveja, automóveis e projetos políticos.
Estão, inclusive, no jornal.
Porque nós, jornalistas, circulamos pouco.
Não apenas porque saímos pouco às ruas.
Estou falando de vivência.
Fora de nossas bolhas, grupos organizados revelam novas demandas.
Demandas reprimidas.
Desconstroem discursos oficiais.
Produzem ressignificados.
Pressionam o sistema político sem estar nele.
Junho de 2013 é exemplo dessa situação.
Havia, ali, o embate entre jovens com uma demanda por velocidade articulada. Uma demanda por movimento em uma cidade travada.
Do outro lado estavam grupos políticos incapazes de apresentar respostas fora do cassetete.
Os protagonistas eram grupos que conseguem serviços e informação com um clique.
Que opinam.
Que cobram.
E que contestam a soberania de quem, do palanque, tenta se ater a uma velha catequese a uma plateia já desatenta.
Quando você consegue se contrapor a esse modelo vertical, você desautoriza poderes.
O soberano perde a aura.
As relações paternalistas de troca entre cuidado e obediência se dissolvem.
Sai a política dos mestres e doutores da lei.
E entra a geração que checa no Google qualquer informação vendida pela metade.
Sai a lógica do “sim, senhor” e entra a do “quem você pensa que é”.
A geração atual é mais crítica. 
Mais desconfiada.

Quando alguém diz o seu nome, ela responde: “quem me garante?”
Entra aqui, então, a questão do jornalismo.
Minha impressão, que pode estar equivocada, é que a forma de produção de conteúdo não muda com essa crise nem com crise alguma.
Essa relação é elementar.
Você fala com as pessoas certas
E escreve da forma mais honesta possível.
Temos, então, uma notícia.
Parece algo simples, mas nem todos sabem fazer.
Jornalismo não é novela, mas algumas publicações semanais ainda não entenderam isso.
E entram  na narrativa dos bons e maus.
Estão presas para sempre ao velho modelo.
O modelo que ouve o marqueteiros e revende meias-verdades. 
Que pinta realidades.
E não tem respostas quando é confrontado.
Este modelo está fadado a falar sozinho porque o público mudou.
A concorrência também.
Hoje você não compete apenas com o jornal concorrente. Concorre com o tempo. 
A pessoa não se senta mais para ler o jornal pela manhã e fim.
Ela consome informação enquanto almoça.
Enquanto se desloca.
Enquanto procura informações sobre serviços, produtos e receitas de bolo.
Hoje a publicidade e as atenções mudam para plataformas inexistentes em 2002. Como o YouTube.

Compete com os relatos dos amigos sobre gatinhos, filhos, problemas com o encanador.
E com o anúncio de políticos que já não precisam de interlocutores para atingir seu público.
Um post de um ex-presidente, dias atrás, foi manchete de todos os jornais. Os tuítes do presidente da Câmara, idem.
As fronteiras hoje estão mais confusas do que eram há 15 anos.
Informação e entretenimento vivem trocando cotoveladas.

O desafio do jornalismo é se financiar sem perder a credibilidade. Ampliar públicos sem perder fieis seguidores.
Porque, hoje, os anunciantes também criam os próprios públicos nas mesmas ferramentas de informação.
Essas ferramentas criam públicos segmentados. Que curtem e compartilham determinados valores e conteúdos.
As balas de canhão pra matar mesquinho nos veículos de massa entraram em desuso.
Outras frentes se abrem.
Essas inovações provocam também revoluções. Moldam costumes. Mudam a forma de produzir relatos. E de estender a compreensão.
Quem tem uma câmera no bolso tem hoje o registro da história.
É um monopólio que se quebrou.
Isso muda as formas de ver o lance e compreendê-lo.
Muda as formas de leitura também. 

O acesso à informação e ao conhecimento não é mais um problema. 
A forma como lidamos com ele, sim.
Hoje podemos ler textos de fôlego pela rede enquanto estamos deitados. Na fila do banco. No ônibus.
Tanto faz o tamanho do texto. 
Importa se aquilo te diz algo ou não.

Quem escreve não é só emissor de conteúdo. É um construtor de relações pessoais.
As pessoas te escrevem e te confrontam no Facebook.
Propõem leituras e releituras.
Falar em política, afinal, é falar de afetos.
E entender e falar com o público pode ser também um exercício de apuração.
É preciso entender o que ele fala, como fala. E por que fala de determinada maneira.
É um exercício complementar à apuração básica entre repórter e as autoridades e figuras públicas. Mas é também importante.
Se alguém quiser entender o impasse atual precisa entender como as vontades e as necessidades se transformaram de um tempo pra cá. 
Minha turma de faculdade se formou há menos de dez anos.
Era já desapegada dos sonhos ligados a religião e a política.
Ninguém sonhava com o socialismo ou as grandes transformações.
Tínhamos, em compensação, planos de voo mais ou menos claros.
Com começo meio e fim.
Sonhávamos, por exemplo, em trabalhar nesse ou naquele veículo
Em fazer carreira.

Hoje as possibilidades são muitas. Os veículos são os mesmos.
Os que eram novidades na época entraram em crise.
Convivem com pequenos projetos pessoais e coletivos que atingem grandes públicos.
Hoje sinto que estamos mais desapegados de marcas e selos.
Não queremos ser A ou B.

Queremos ser uma letra ainda não inventada.
Eis o impasse: isso talvez só seja resolvido quando quem tem hoje 13, 14 anos, chegar ao poder. 
Quando tudo estiver um pouco mais claro
Quando houver uma convergência entre representantes e representados.
Quando quem fala tiver a mesma disponibilidade para ouvir.
E quem ouvir tiver a mesma possibilidade de falar.
Pois o mundo já não pode ser dividido entre quem fala e quem ouve.
Pode levar tempo.
Pode ser um longo período de tensões. 
Até lá, a saída do impasse será um desafio tanto para quem acompanha como para quem trabalha com o mundo político.
Exemplo disso é que, em 2007, o tablet era considerada, nos jornais, a ferramenta do futuro.
O presidente do Senado era o Renan Calheiros.
O oráculo do PMDB era o José Sarney.
PT e PSDB corriam atrás do próprio rabo brincando de polícia e ladrão.
Virtudes e deficiências eram escancaradas ou omitidas numa velha narrativa de medo e esperança. 
Como era no governo Vargas.
Como era nos anos pré-ditadura.
Na ditadura.
Na reabertura.
A política era um sistema fundado em mitos, falsos contrastes e com acesso limitado ao conhecimento e a contrapontos.
Em 2007 chegaram os smartphones.
E o tablet que mal havia chegado ao mercado ficou obsoleto. Pesado. Difícil de carregar.
O aparelho caminha agora para o mesmo destino dos disquetes.
Dos iPods de sistema fechado.
Dos computadores de mesa.
Das grades fechadas da TV – que, não por acaso, são chamadas de “grades’.
Hoje temos mais celular do que habitante no Brasil.
O presidente do Senado ainda é o Renan Calheiros.
O oráculo do PMDB ainda é o José Sarney.
PT e PSDB ainda correm atrás do próprio rabo numa brincadeira de polícia e ladrão.
Virtudes e deficiências seguem escancaradas ou omitidas numa velha narrativa de medo e esperança. 
Isso diz muito sobre os desafios de quem quer acompanhar um sistema de representação mofado com as ferramentas e o entendimento voltados para o futuro.
Boa sorte pra quem e arriscar.




Um comentário:

  1. Jornalista/Repórter. Rubenn Dean. rj
    Eu, Rubenn Dean Paul Alws, já convivo desde a época da minha mamãe Sra. Janete da Conceição de Paula Alves ( in memoria ), quando ela era assessora do ex: Governador. Sr.Leonel Brizola, minha mãe também trabalhou muitos anos com atual Ministro. Sr. Moreira Franco.

    Boa essa matéria, mas tem suas observações:

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