sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Jornalista/Repórter. Rubenn Dean. rj. " Matéria da Alerj "

MISTURA DE ESTILOS EM RECITAL DE VIOLINISTA CARIOCA NA ALERJ 

A artista carioca Carol Panesi apresentou canções clássicas e populares, do choro ao samba, nesta quinta-feira (13/08), no Salão Nobre do Palácio Tiradentes. Multi-instrumentista, ela usou violino, piano e rabeca para dar vida a sucessos como “Tico-tico no Fubá”, de Zequinha de Abreu,  “Naquele Tempo”, de Pixinguinha, e “Doralice”, de Dorival Caymmi. “Trouxe compositores que me inspiram, numa mistura de estilos e fazendo um panorama por diversas regiões. É um prazer estar aqui. Todos os locais deviam ser abertos para a arte, principalmente locais bonitos, antigos, com uma arquitetura bacana como essa”, afirmou. Músicas originais também fizeram parte do repertório, que fez parte do projeto Música no Museu.
É a terceira participação da sede da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) no projeto, que, este ano, também recebeu o espetáculo do pianista Newton Nazareth e o RioHarpFestival 2015. "É ótimo abrir as portas do Palácio e mostrar que aqui tem música, cultura, arte", disse a diretora do Departamento de Cultura da Casa, Fernanda Figueiredo. De acordo com o produtor do Música no Museu, Fernando Reis, trata-se da maior série de música clássica no Brasil. “No Rio, nenhum lugar melhor do que a Alerj para nos abrigar. Essa parceria é fundamental e pretendemos voltar sempre que possível”, afirmou.
Panesi fez parte do grupo Itiberê Orquestra Família e hoje integra o Itiberê Zward & Grupo, além de monitorar a Oficina da Música Universal, projeto didático idealizado pelo contrabaixista e compositor paulista Itiberê Luiz Zwarg. Ela gravou discos e dividiu palco com grandes nomes do cenário musical brasileiro, dentre eles Hermeto Pascoal e Chico Chagas.

MECANISMO DE COMBATE À TORTURA APRESENTA RELATÓRIO FEITO ESTE ANO .

O Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura do Rio de Janeiro (MEPCT) vai apresentar, nesta sexta-feira (14/08), um estudo sobre a violência no Degase e o sistema carcerário do Rio de Janeiro. Para a realização do relatório, produzido nos meses de junho e julho de 2015, o grupo visitou as unidades do sistema socioeducativo: Escola João Luiz Alves (JLA) e Educandário Santo Expedito (ESE), além das unidades do Sistema Penitenciário: Bangu II e Evaristo de Moraes. O grupo também vai debater a privatização dos presídios no Estado do Rio. Ex-diretora do Desipe, Julita Lemgruber, da Universidade Cândido Mendes (Ucam), foi convidada para reunião, que vai começar, às 10h, na sala 316.  


FRENTE DISCUTE POLÍTICAS PÚBLICAS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA EM RESENDE .

A Frente Parlamentar em Defesa da Economia Popular e Solidária, presidida pelo deputado Waldeck Carneiro (PT), realizará uma audiência pública, nesta sexta-feira (14/08), às 16h30, no município de Resende, Sul Fluminense. A reunião abordará o tema “Ampliando o olhar sobre as Políticas Públicas para a Economia Solidária” e contará com a participação de catadores, famílias agricultoras, bancos comunitários, cooperativados e empreendedores de toda a região das Agulhas Negras.
O encontro acontecerá na Espaço Z, ao lado da Rodoviária Velha, na Avenida Gustavo Jardim, Centro de Resende. Entre os convidados, estão o secretário de Estado de Trabalho e Renda, Arolde de Oliveira; a presidente da Associação de Catadores de Resende, Edna Silva Canuto; e o coordenador executivo do Fórum Estadual de Economia Solidária, Antônio Oscar.

AGENTES DE SAÚDE PODEM TER ACESSO GARANTIDO A PROPRIEDADES EM EPIDEMIA .

A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta quinta-feira (13/08), em primeira discussão, o projeto de lei 468/15, da deputada Ana Paula Rechuan (PMDB), que regulamenta o acesso de agentes de saúde a propriedades privadas em caso de epidemias como a da dengue. A proposta proíbe a restrição de acesso dos agentes a casas, prédios e galpões quando decretado risco de epidemia ou situação de epidemia no município ou estado. 
 
Segundo Rechuan, a demora enfrentada por muitas prefeituras para conseguir liminares permitindo a entrada dos agentes em residências fechadas dificulta o combate a epidemias como a de dengue, que atingiu fortemente o Sul fluminense no primeiro semestre. "Na epidemia que tivemos, todos os juízes deram liminares permitindo a entrada dos agentes. Com esse projeto, o agente de saúde uniformizado e identificado poderá entrar nas residências, que hoje concentram mais de 90% dos focos de dengue", explica. 
 
O projeto ainda será votado em segunda discussão pela Alerj.

COBRANÇA POR BAGAGEM NAS BARCAS SERÁ PROIBIDA.

A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta quinta-feira (13/08), em segunda discussão, o projeto de lei 1.685/12, do deputado Samuel Malafaia (PSD), que proíbe a cobrança por excesso de bagagem nas concessionárias de transporte aquaviário. A regra se aplica às bagagens de mão. 
 
Segundo o deputado, o principal objetivo é garantir que moradores de Paquetá e da Ilha Grande, em Angra dos Reis, não sejam cobrados por suas bagagens, como já chegou a acontecer. "Onde não há lei, não há garantia. E o sistema de barcas não está organizado para pesar, transportar as bagagens em local adequado, portanto não pode cobrar por isso. Essa cobrança já foi ensaiada, então fiz esse projeto para garantir esse direito", explicou Malafaia. 
 
O projeto será enviado agora ao governador Luiz Fernando Pezão, que terá 15 dias úteis para decidir pela sanção ou veto. 

CRACK: AÇÕES DO RIO PODEM SER MODELO PARA OUTRAS CIDADES .

A Prefeitura do Rio vai repassar à CPI do Crack da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) relatórios sobre o atendimento e a recuperação dos usuários de crack no município. As informações serão fornecidas pelo subsecretário de Proteção Social Especial da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social do Rio, Rodrigo Abel e poderão servir de modelo para os demais municípios do Estado. Ele foi recebido pela comissão em audiência pública nesta quinta-feira (13/08).  

Na reunião, foram discutidas as políticas de assistência social implantadas pela Prefeitura na área. Para o presidente da comissão, deputado Márcio Pacheco (PSC), o exemplo da Prefeitura deve ser divulgado: “A cidade do Rio segue um caminho positivo porque está experimentando novas alternativas. Precisamos considerar essa política para o próprio Estado porque, nos demais municípios, não apresentam esse modelo e têm sofrido com a expansão do tráfico”.
 
Segundo Rodrigo Abel, apenas 30% dos usuários de crack submetidos a tratamento intensivo são recuperados, isto é, chegam à abstinência total. Segundo a Fundação Getúlio Vargas, entre as pessoas que utilizam substâncias psicoativa, de 10% a 25% podem ser classificados como dependentes químicos. “Precisamos humanizar o tema. A toxicodependência no Brasil, diferentemente da Europa, tem um recorte de renda, afetando os mais pobres”, disse.
 
Também de acordo com o representante do município, as secretarias de Saúde e Desenvolvimento Social do Rio têm convênio com duas comunidades terapêuticas e ações como o Consultório na Rua, os Centros de Atenção Psicossocial - Álcool e Drogas (CAPS-AD) e os programas Casa Viva e Proximidade, sendo estes dois últimos as principais frentes do município na área de Assistência Social.
 
Projetos
Inspirado em iniciativa de Portugal, o projeto Proximidade leva profissionais de saúde e assistência social às duas maiores cenas de consumo de crack na cidade – Jacarepaguá e Maré. “Em 18 meses de atividades, atendemos 2.394 pessoas, usuários de crack, e nossas equipes são compostas por psicólogos, assistentes socais e educadores sociais que operam diuturnamente nas cenas de uso”, afirmou.
 
A maioria dos usuários é da região: “Isso mostra que os vínculos familiares não estão completamente desgastados. As estratégias estão colocadas no próprio território e temos que investir em políticas locais, investindo no próprio território”.
 
Já o projeto Casa Viva apresenta cinco unidades de acolhimento de adolescentes. Ao longo do programa, foram acompanhados 500 jovens. Destes, 77% estão abaixo da linha da pobreza e 69% abandonaram o ensino fundamental.
 
Como resultados, Abel frisou que 100% dos jovens atendidos agora estão inseridos na rede de atenção básica de saúde mental e 86% já voltaram a uma rotina regular de ensino. “O adolescente tem prioridade máxima no atendimento da saúde mental, referenciado nos CAPS-AD”, afirmou.
 
Também estiveram presentes à audiência os deputados Tio Carlos (SDD) e Waldeck Carneiro (PT).






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